União Brasil terá candidato próprio a presidente em 2026

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, demonstrou tranquilidade ao comentar a fala do ministro do Turismo, Celso Sabino, de que é provável que União Brasil apoie a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. Caiado é presidente do União Brasil em Goiás e, desde meados do ano pretérito, procura viabilizar seu nome para a disputa presidencial. A enunciação de Sabino foi dada em entrevista ao jornal O Orbe, publicada no domingo (19/5).

“Estou tranquilo, isso aí não me afeta, não”, comentou Caiado nesta segunda-feira, ao ser questionado pelo PORTAL NG sobre as declarações do ministro.

“Eu sou experiente o suficiente para saber que a nossa bancada federalista foi eleita dentro de uma base, que é de ter o candidato próprio”, acrescentou o governador goiano.

Na entrevista ao Orbe, Sabino garantiu que seu partido não tem uma “diretriz contra o Partido dos Trabalhadores” e que o diálogo entre as duas legendas pode ocorrer, tendo em vista as eleições municipais deste ano.

“Há a disputa regional em praticamente todas as cinco milénio cidades do Brasil. As cidades que o União não vai caminhar junto com o PT são aquelas que União, MDB, PSD, PSOL, PSC, PSB vão caminhar contra o PT também. Não há uma diretriz do partido de caminhar contra o Partido dos Trabalhadores. Ao contrário. A maioria das cidades em que for oportuno e houver conciliação de ideias, agenda, política, o União vai caminhar com o PT”, disse o ministro.

Na mesma entrevista, Sabino abordou as pretensões de Caiado, para 2026: “Eu entendo a vontade pessoal do governador Caiado, mas o União Brasil ainda não se posicionou em relação à candidatura presidencial para 2026. Inclusive eu, particularmente, penso que é muito mais provável que o União caminhe com o presidente Lula do que se arrisque em uma façanha de lançar um candidato”, afirmou.

Deputado federalista eleito pelo Pará, Celso Sabino assumiu o Ministério do Turismo por indicação do União Brasil em tentativa de estreitar as relações do partido com o governo Lula. Em troca do comando da pasta, a atual gestão petista deseja relatar com o base da legenda no Congresso Pátrio.

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