
Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 19, a nomeação de Howard Lutnick, presidente do banco de investimento Cantor Fitzgerald, uma vez que porvir secretário de Negócio. Lutnick é publicado por suas críticas contundentes à China, posicionamento desempenado às promessas protecionistas de Trump durante a campanha eleitoral.
A escolha surpreende parcialmente, já que Lutnick era indicado uma vez que um dos favoritos ao missão de secretário do Tesouro. No entanto, ele assumirá uma pasta estratégica, responsável por implementar as tarifas de importação, ponto mediano da agenda econômica do novo governo.
Tarifas e negócio global em foco
Em enviado, Trump destacou que Lutnick terá uma “responsabilidade direta suplementar sobre o Escritório do Representante de Negócio dos Estados Unidos” e liderará políticas comerciais e aduaneiras. Durante a campanha, o republicano ameaçou impor tarifas que poderiam ultrapassar dois dígitos, com foco nos produtos chineses e mexicanos.
“Eu diria que o México é um tremendo repto para nós”, afirmou Trump antes das eleições, referindo-se às fábricas de automóveis construídas por empresas chinesas naquele país.
Visão de Lutnick sobre negócio e indústria
Lutnick, de 63 anos, defende a imposição de tarifas de 10% a 20% sobre todos os produtos importados, e de até 100% sobre aqueles vindos da China. Ele também critica a submissão americana de insumos asiáticos, principalmente no setor de semicondutores, e expressou preocupação com a perda de empregos na indústria americana.
Recentemente, ele também ligou a China à propagação do fentanil nos Estados Unidos, responsabilizando o país pela venda de substâncias utilizadas na fabricação do opiáceo sintético, relacionado a milhares de mortes anuais por overdose.
Ao assumir o Departamento de Negócio, Lutnick terá um papel crucial na promoção da indústria americana e no fortalecimento da política de semicondutores, alinhando-se à meta de reduzir a submissão dos Estados Unidos em relação à Ásia.