Polícia Civil investiga fraudes em contratos da Prefeitura de Terezópolis 

A Polícia Social de Goiás investiga um suposto esquema criminoso envolvendo contratos da Prefeitura de Terezópolis de Goiás, com suspeita de superfaturamento e ramal de recursos públicos. A operação foi realizada nesta terça-feira (19/11), com o cumprimento de 15 mandados de procura e mortificação em Terezópolis e Anápolis, em endereços residenciais de agentes públicos e empresários. 

De consonância com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra Gestão Pública (Decarp), os contratos suspeitos referem-se à compra de materiais diversos para a governo municipal. Firmados entre 2021 e 2023, os acordos somaram R$ 3.366.516,35. As investigações apontam também possíveis irregularidades porquê enriquecimento ilícito, contratação direta ilícito e fraude em processos licitatórios. 

Além dos mandados de procura, a Justiça determinou a suspensão de todos os contratos vigentes de uma das empresas investigadas. A proprietária da empresa e seu representante mercantil estão proibidos de firmar novos contratos com a Prefeitura de Terezópolis pelos próximos seis meses. 

Houve ainda a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telemático/informático de oito investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, para aprofundar as análises de movimentações financeiras e comunicações ligadas ao caso. Durante a operação, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos e documentos relacionados ao esquema. Esses materiais serão analisados pela Polícia Social para identificar os envolvidos e esclarecer os detalhes do ramal de recursos. 

PC prende 8 suspeitos por fraude em financiamentos imobiliários

A Polícia Social de Goiás, por meio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia, deflagrou, nesta segunda-feira (18/11), a Operação Revinda, voltada para desarticular uma associação criminosa especializada em fraudes relacionadas a financiamentos imobiliários. Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e de procura e mortificação domiciliar. 

As investigações apontaram que o grupo utilizava documentos falsificados para inflar artificialmente o patrimônio de “laranjas”, garantindo a aprovação de financiamentos bancários. A diferença entre o valor real e o inflacionado era estornada pelo proprietário do imóvel ao líder do esquema, que lucrava ilicitamente com a operação. 

Outro golpe consistia em diminuir o gravame de hipotecas nos cartórios, deixando imóveis, geralmente de luxo e localizados em condomínios de superior padrão, disponíveis para venda. Os suspeitos também utilizavam cartões de crédito com altos limites para compras em lojas vinculadas ao grupo, configurando mais uma estratégia de obtenção de recursos fraudulentos. 

As autoridades identificaram que os valores obtidos ilegalmente eram dissimulados por meio da compra de bens porquê imóveis e veículos, dificultando o rastreamento do moeda.

Os envolvidos devem responder por crimes porquê falsidade ideológica, estelionato, rapinagem mediante fraude e lavagem de moeda. Mas as investigações continuam para apurar a participação de outros integrantes do esquema. 

18 suspeitos de receptação de peças de veículos são detidos

A Operação Dejavu, deflagrada nessa terça-feira (19/11) pela Polícia Social de Goiás, teve o objetivo de combater uma organização criminosa especializada na receptação e transacção de peças automotivas provenientes de veículos roubados ou furtados. Foram expedidos 18 mandados de prisão temporária e 28 mandados de procura e mortificação nos estados de Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Ao todo, 20 pessoas estão sendo investigadas por integrarem a quadrilha, que atuava em diferentes estados. Um lojista goiano do ramo de autopeças, indigitado porquê líder do esquema, teria fechado suas lojas físicas e pretérito a operar em galpões, em seguida investigações anteriores. Segundo as autoridades, ele utilizava dados de “laranjas” para furar empresas e movimentar valores por meio de contas bancárias dessas pessoas. 

As peças eram adquiridas em cargas fechadas, oriundas de São Paulo, onde veículos roubados eram desmontados, e posteriormente revendidas para outros lojistas em Goiás e outros estados. 

O investigado, além de comprar as peças, chegou a solicitar marcas e modelos específicos e reclamou de entregas fora do padrão combinado. Em uma mensagem trocada via WhatsApp, ele criticou o recebimento de um coche com câmbio manual, quando havia solicitado um automático. A fornecedora paulista respondeu que tanto o ladrão quanto o motorista haviam confirmado a descrição original. 

A operação, coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), contou com o suporte das Polícias Civis de São Paulo e Rio de Janeiro, evidenciando a abrangência e sofisticação do esquema. As buscas ocorreram em Goiânia (GO), Goianira (GO), São Paulo (SP), Santo André (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ). 

Grupo suspeito de golpe por WhatsApp teria movimentado R$ 1,2 milhão

A Polícia Social de Goiás, por meio do Grupo Peculiar de Investigações Criminais (GEIC) de Águas Lindas, cumpriu, em Goiânia, três mandados de procura e mortificação contra um grupo criminoso suspeito de empregar o golpe do “novo número”. Os envolvidos teriam movimentado mais de R$ 1,2 milhão entre agosto de 2022 e maio de 2024, praticando estelionato qualificado. 

O golpe consistia na geração de perfis falsos no WhatsApp, utilizados para se passar por parentes ou amigos das vítimas. Em um dos casos, ocorrido em agosto de 2022, uma mulher de 58 anos, residente em Águas Lindas, respondeu a um perfil que fingia ser sua filha, solicitando uma transferência de moeda urgente.

As investigações revelaram que o principal suspeito possui antecedentes criminais e é monitorado eletronicamente. Outrossim, descobriu-se que uma das contas bancárias usadas para movimentar o moeda estava no nome da mãe do investigado. 

O material apreendido será analisado pela Polícia Social e, em seguida a epílogo do questionário, os envolvidos poderão ser indiciados por estelionato qualificado, violação cuja pena pode chegar a oito anos de prisão.

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