Fieg afirma que aumento da tarifa de energia afeta indústria

A autorização da Dependência Vernáculo de Pujança Elétrica (Aneel) para um reajuste nas tarifas de força elétrica em Goiás, ocorrida na terça-feira (15/10), acendeu um alerta para o setor industrial do estado. A partir de terça-feira (22/10), as contas de força dos consumidores de baixa tensão atendidos pela Equatorial Goiás sofrerão um aumento de 5,02%. Para os consumidores de subida tensão, o reajuste será de 2,23%.

De convenção com Célio Eustáquio de Moura, presidente do Recomendação Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), esse aumento, somado a um propagação reunido de mais de 50% nas tarifas desde 2018, pode impactar a competitividade das indústrias goianas.

“Com um aumento reunido de mais de 50% nas tarifas de força, a competitividade de nossas indústrias está no jogo. As empresas estão sendo obrigadas a trinchar custos, muitas vezes comprometendo investimentos em inovação e propagação. O setor eletrointensivo, que depende fortemente de força elétrica para suas operações, é o mais afetado”, afirma Moura.

Um relatório técnico do Coinfra-Fieg aponta que o aumento das tarifas pode resultar na redução das margens de lucro e, em casos mais graves, no fechamento de fábricas. Segundo o documento, a força elétrica representa entre 15% e 30% dos custos operacionais das indústrias, tornando-as particularmente vulneráveis às variações tarifárias.

O levantamento ressalta que o setor industrial é fundamental para a economia, principalmente em Goiás, onde indústrias de grande porte contribuem para o propagação do Resultado Interno Bruto (PIB) do estado. A Fieg adverte que o aumento progressivo nas tarifas de força elétrica representa um dos principais desafios para a perenidade das operações industriais, principalmente em economias que dependem fortemente de fontes energéticas tradicionais.

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