ISA CTEEP apoia novo projeto de créditos de carbono para preservação de 40 mil hectares na Amazônia

A ISA CTEEP, companhia de transmissão de virilidade do Brasil, anunciou esteio a um novo projeto REDD+ para a preservação de 40 milénio hectares da floresta amazônica às margens do Rio Muru, nos municípios de Feijó e Tarauacá, no Acre. A iniciativa visa à geração de créditos de carbono para a redução de emissões e faz secção da expansão do “Conexão Onça”, um programa de conservação da biodiversidade e desenvolvimento de comunidades locais na América Latina, com foco na recuperação e conexão do habitat da onça-pintada.

Com atuação desde 2019, o programa já alavancou ações na Colômbia, no Peru e, no Brasil, esteve primeiro do primeiro projeto REDD+ certificado no Pantanal, realizado pelo Instituto Varão Pantaneiro. Ana Carolina David, gerente de notícia e sustentabilidade da ISA CTEEP, contou à EXAME que o primeiro ‘case’ foi um sucesso e que a meta agora é prosseguir para que o programa alcance 20 iniciativas de conservação na região até 2030.

Em expansão no Brasil, desta vez o bioma escolhido foi a Amazônia, e a preservação da superfície é realizada por meio de um aporte de R$ 1,2 milhão em um fundo da gestora de investimentos brasileira Perfin. “Para escalar, precisamos de parceiros de integridade para fazer uma ampla diligência. Entramos com o esteio, porquê um capital semente. Existem muitos proprietários de terras que não sabem por onde inaugurar, e nosso objetivo é fornecer esteio técnico e econômico para alavancar”, destacou Ana.

A superfície foi adquirida pela Perfin em 2022, e as iniciativas de preservação estão em curso desde portanto, com foco em reduzir o desmatamento e proteger pelo menos sete espécies de vegetalidade e 29 espécies de animais identificadas com qualquer intensidade de prenúncio na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), incluindo mamíferos porquê a anta, o cachorro-de-orelhas-curtas, a pacarana e a própria onça-pintada. Para escoltar a evolução, é utilizado monitoramento remoto por satélite. 

Alexandre Bossi, sócio da Perfin Infra Gestão de Recursos, explicou à EXAME que o primeiro pilar em que atuam é a compra da superfície (secção regulatória e fundiária), o segundo é a fauna e flora (monitoramento e estudo das espécies existentes e seu nível de prenúncio de extinção), o terceiro é a estocagem de carbono (mantendo a floresta em pé), e o último é a comunidade (gerando impacto positivo para as pessoas que interagem e vivem no sítio).

O próximo passo do fundo será gerar créditos de carbono e buscar o retorno para os investidores, explicou. Por enquanto, ainda não há compradores, pois a Perfin não tem conhecimento da quantidade exata dos créditos e está aguardando a certificação da Verra, prevista para o próximo trimestre deste ano. “Estimamos um retorno entre 15% e 25% ao ano em dólar alavancado. O fundo tem duas áreas, que somam esses 40 milénio hectares, e todo ano conseguimos verificar os créditos para gerar receita. Quando tivermos a certificação, acreditamos que será fácil vendê-los. As empresas querem fazer a prelecção de vivenda e vão querer estar vinculadas”, destacou Alexandre.

Neste mercado, cada crédito equivale a uma tonelada de carbono evitada, e a compra por outros players ajudaria na redução e neutralidade de suas emissões de gases de efeito estufa.

Além de considerar que a Amazônia é o segundo bioma com maior presença da onça-pintada, detrás somente do Pantanal, a ISA CTEEP e a Perfin também consideraram a enorme pressão de desmatamento na região. Só em 2023, foram perdidos 1.245 hectares de floresta por dia, o que equivale a oito árvores por segundo, de combinação com o relatório anual do MapBiomas.

No ano pretérito, a ISA CTEEP visitou o sítio e fez uma estudo da fauna e flora da floresta. “Precisamos considerar a preservação e os créditos de carbono porquê uma janela de oportunidade. A COP16 da biodiversidade será na América Latina (Colômbia), e a COP30 no Brasil. Ou seja, precisamos prosseguir nesse mercado, pois será peça-chave para prometer segurança jurídica, tanto para empresas quanto para investidores”, disse Ana.

Alexandre complementa que a regulamentação do mercado de carbono é urgente e o Brasil precisa ser exemplo para o mundo. “Se pegarmos o planta global, a maior floresta em pé é a nossa. Se analisarmos estudos internacionais, o Brasil seria o grande vencedor da regulamentação. Somos crédito positivo, pois nossa matriz é predominantemente limpa. Mas, se nós, que temos todo o interesse em fazer isso, ainda não conseguimos, não será outro país que irá fazer”, disse. Ainda segundo ele, falta vontade política para avançarmos, ao mesmo tempo em que seria muito melhor ter a regulação e não depender somente do mercado voluntário.

“Acreditamos que, fazendo tudo patente, conseguimos escalar. O que queremos é trazer credibilidade para esse mercado que está começando a se solidar. Desde 2007, nossa missão também envolve a conservação de florestas. Temos carbono estocado e a sociedade brasileira precisa pactuar para o veste de termos soluções disponíveis”, acrescentou.

Com o retorno do fundo, a ISA CTEEP se compromete a continuar a reinvestir na superfície com iniciativas de restauração ou até subsidiar novos projetos de reflorestamento, preparação do solo e conservação. O Programa Conexão Onça também seleciona novos parceiros para prometer o esteio técnico e financeiro para a emissão de créditos de carbono.

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