
Operação mira servidores da Sefaz e empresários do Acre por sonegação de impostos – ac24horas.com
A Polícia Social realizou na manhã desta segunda-feira, 19, uma coletiva de prelo para detalhar a operação “Amaterasu”, que foi desencadeada nas primeiras horas do dia e resultou no cumprimento de 12 mandados de procura e consumição. Entre os alvos, estão seis servidores, aposentados e ativos, da Secretaria de Estado da Rancho (Sefaz), além de seis empresários dos estados do Acre, Rondônia e Paraíba, todos investigados por crimes de sonegação de impostos.
De conformidade com o delegado-geral da Polícia Social, Henrique Maciel, a operação visa combater a sonegação fiscal praticada por agentes públicos e empresários. Durante a coletiva, Maciel explicou que, durante o cumprimento dos mandados, duas pessoas foram conduzidas à delegacia por porte ilícito de arma de lume. “Essa operação ocorreu no Estado e em mais dois estados, Rondônia e Paraíba. Trata-se de sonegação fiscal e devassidão de servidores. Infelizmente, temos uma vez que alvos quatro servidores ativos da Secretaria da Rancho e dois aposentados, além de seis empresários”, detalhou.
Henrique Maciel enfatizou que a operação reflete a transparência do governo no combate a esses crimes. “Isso demonstra a transparência do Estado do Acre e do governo em combater esse tipo de delito. Não podemos revelar nomes neste momento, pois essa operação provavelmente desencadeará outras investigações”, afirmou.
O solicitador Pedro Paulo Buzolin revelou que a operação também atuou no combate a crimes tributários e devassidão. Segundo ele, foram apreendidas 600 cabeças de rebanho e veículos. “Representamos pela quebra de sigilo com bloqueio de valores. Foram sequestrados 59 veículos, embora nem todos tenham sido localizados. Diversas equipes ainda estão em campo. Até o momento, temos na base 9 veículos, entre caminhões e carros de pequeno porte”, comentou.
O secretário de Rancho, Amarisio Freitas, declarou que o governo tem colaborado com as investigações e pediu à sociedade que colabore denunciando possíveis práticas criminosas. “Não fazemos raciocínio de valor sobre quem é culpado ou não, isso cabe à Justiça. Todos têm o recta de resguardo, mas o Estado está protegendo o que é seu, que é o moeda público. O governo Gladson tem colaborado com a sociedade, buscando maior transparência. Aqueles que identificam qualquer ato irregular dentro do serviço público são convidados a fazer denúncias, mesmo que de forma anônima. Também trabalhamos com ações internas para coibir esses atos”, comentou.
A operação recebeu o nome de Amaterasu, que na mitologia japonesa é a divindade do Sol e uma das principais deidades do Xintoísmo. Ela é descrita uma vez que uma divindade radiante e bondosa, que traz alegria e prosperidade para seu povo.