Netanyahu afirma que "não está cedendo" ao Hamas em negociação sobre cessar-fogo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo, 18, que seu país está “negociando, não cedendo” ao Hamas, ao mesmo tempo que dialoga sobre um verosímil cessar-fogo com os países mediadores, aos quais apelou para pressionarem o grupo islâmico e não Israel.

“Estamos negociando, não cedendo. Há coisas nas quais podemos ser flexíveis e há coisas nas quais não podemos, e insistimos nelas. Sabemos muito muito diferenciar entre ambas”, disse Netanyahu, de concórdia com um transmitido de seu escritório.

“Estamos negociando a libertação de nossos reféns. Esta é supra de tudo uma tarefa moral e vernáculo. Estamos realizando negociações muito complexas quando do outro lado está uma organização terrorista assassina, desinibida e recalcitrante”, acrescentou, no início de uma reunião com seu gabinete.

Estas declarações surgem no mesmo dia em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, planeja chegar a Israel para promover o concórdia de cessar-fogo promovido por Washington através de outros países mediadores, Sondar e Egito.

Israel enviou uma equipe de negociações a Doha na última quinta, que posteriormente se reunir com os negociadores mostrou “otimismo precatado”.

Por seu lado, o Hamas não participou na reunião do Sondar e exigiu, em vez disso, que o que já tinha sido acordado fosse implementado diretamente de concórdia com a primeira proposta americana no final de maio.

“O Hamas, até o momento, manteve sua recusa. Nem sequer enviou um representante às conversações de Doha. Portanto, a pressão deveria ser dirigida ao Hamas e (ao seu líder Yahya) Sinwar, e não ao governo israelense”, disse Netanyahu.

Israel insiste que os pontos que trouxe à mesa em Doha “se baseiam no esboço de 27 de maio” proposto pelo presidente dos EUA, Joe Biden, mas o Hamas continua afirmando que o que foi discutido em Doha não está em conformidade com a proposta original e isso dá origem a às novas exigências israelenses com a cumplicidade americana.

A comunidade internacional apoia amplamente a assinatura de um cessar-fogo posteriormente mais de 10 meses de guerra que deixou mais de 40 milénio palestinos mortos, 92 milénio feridos e 1,9 milhão de deslocados na devastada Filete de Gaza, onde 111 reféns israelenses ainda estão sequestrados, dos quais ao menos 39 foram declarados mortos.

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