
Empresas apostam em experiências imersivas para engajar torcedores
Nos últimos anos, a experiência de observar a um jogo de futebol passou por uma revolução, impulsionada pelo progresso tecnológico. De veras virtual à transmissões interativas, as empresas estão adotando novas tecnologias para transformar a maneira uma vez que torcedores vivenciam o consumo do esporte. Esses investimentos na mergulho dos fãs têm sido feitos tanto nas transmissões de maneira remota, quanto in loco nos estádios em dias de jogos.
A veras virtual (VR) e a veras aumentada (AR) têm desempenhado papeis pioneiros na transformação da experiência esportiva. Com a VR, os torcedores podem ter a sensação mais próxima de estar em um estádio a partir do sofá de suas casas. Esse tipo de transmissão vem ganhando mais adeptos desde o período da pandemia, em que os torcedores não podiam frequentar as arenas. Outro momento determinante para o desenvolvimento da tecnologia foi a Despensa do Mundo do Qatar em 2022, no qual grandes emissoras do mundo todo, uma vez que Fox Sports e BBC fizeram parcerias com empresas de óculos VR para transmitir os jogos da competição.
“Durante a pandemia, experiências que eram capazes de simular interações tiveram um momento bastante propício para florescer. Nesse sentido, a adoção de tecnologias de VR em transmissões foi o caminho para as experiências imersivas. Com restrições de viagem e distanciamento social, muitas empresas recorreram a VR para fabricar eventos virtuais, emulando a sensação de presença física. Para o cérebro, isto serviu uma vez que uma espécie de consolação, oferecendo um simulacro da veras. É provável proferir, inclusive, que a pandemia catalisou a integração dessas tecnologias nos comportamentos de consumo e moldou o que temos visto nas transmissões e no próprio marketing do dedo,” analisa Edmar Bulla, fundador e CEO do Grupo Croma de design de inovação e futuros, graduado pela ESPM, com especialização em Marketing Do dedo por Harvard.
Já a veras aumentada utiliza de elementos virtuais para complementar a transmissão e têm sido usada no esporte principalmente para mostrar estatísticas das partidas e em mesas táticas por comentaristas para explicar alguma jogada. A Orbe é pioneira no uso de AR em transmissões esportivas no Brasil. Para os últimos Jogos Olímpicos, a emissora investiu pesado em um estúdio com projeções 3D ultrarrealistas e paineis de LED que, com mais de 150 m², simulavam o interno da Torre Eiffel.
“Esse conjunto de tecnologias tende a fabricar uma novidade forma de interação e de experiência para os torcedores. Já temos a ingressão de algumas dessas ferramentas em serviços de streaming, uma vez que a NBA, que utiliza a veras virtual, por meio de óculos de veras aumentada, para gerar mergulho ao tipo, colocando-o virtualmente próximo à quadra, com visão 360 graus em transmissões ao vivo ou oferecendo até mesmo a possibilidade de seguir estatísticas e participar de enquetes e outras interações por meio do aplicativo. Ou por outra, essas soluções também tendem a modificar o comportamento de consumo”, destaca Renan Borges, Diretor de Tecnologia da End to End, empresa que conecta o torcedor à sua paixão e é um hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo.
Transmissões de futebol via streaming também têm desenvolvido muito no palato do brasílico, principalmente com a revolução do formato proposto pela CazéTV na Despensa do Mundo de 2022. A empresa, que tem uma vez que proprietários o influenciador Casimiro Miguel e a companhia LiveMode, já se consolidou, mesmo em pouco tempo, uma vez que uma das principais emissoras esportivas do país. Esse sucesso abriu as portas para outras instituições investirem na compra de direitos esportivos, desde grandes nomes do mercado do dedo uma vez que a Amazon, com o Prime Vídeo, até novos players que surgiram depois esse movimento, uma vez que o Meio Goat.
“A chegada da CazéTV e outros players fizeram o mercado se movimentar. As TVs abertas são gigantes no Brasil, mas o público pede novas formas de interação e as marcas patrocinadoras também querem conectar de uma forma mais customizável para vender com mais facilidade. Tudo isso gera a urgência de inovação no mercado”, destaca Renê Salviano, CEO da Heatmap e profissional em marketing esportivo.
Outro ramo que lucra bastante com transmissões esportivas é o de bares e restaurantes, que passam os jogos em seus estabelecimentos. Recentemente, viralizou nas redes sociais um Sport Bar dos Estados Unidos, que inovou ao transmitir a rodada da Premier League em um quadro de LED de 26 metros, trazendo uma imersividade totalidade, na qual o torcedor aparentava estar praticamente dentro do campo, mesmo estando do outro lado do mundo.
No Brasil, alguns estádios têm testado novas formas de proporcionar experiências inesquecíveis aos torcedores durante os jogos. Um exemplo é o torrinha FielZone, localizado na Neo Química Estádio, mansão do Corinthians. Governado pela empresa Soccer Hospitality, o espaço da Choperia funciona uma vez que um restaurante nos dias sem jogos. O lugar se tornou um ponto de referência na Zona Leste de São Paulo, sempre atraindo um público numeroso. O envolvente também oferece televisões para os fãs assistirem aos replays, aumentando a imersividade, além de pontos para carregar o celular e áreas de lazer com videogames, pensando na hospitalidade do torcedor.
“Sabemos que a mística do futebol vai além do próprio jogo. Por isso, sempre buscamos oferecer a melhor experiência provável aos fãs. Se o torcedor deseja almoçar, jantar ou simplesmente relaxar enquanto aprecia a vista do campo, essas são opções que disponibilizamos. Acreditamos ser necessário explorar os espaços da melhor forma, sempre visando a satisfação dos nossos clientes”, afirma Léo Rizzo, CEO da Soccer Hospitality.