Startup 'mão na roda' para motoristas, Gringo capta R$ 70 milhões em extensão de rodada série C

O presente de natalício de cinco anos de vida da Gringo chegou em forma de um cheque de R$ 70 milhões. A startup paulistana oferece um serviço de seguimento de documentação, débitos e multas aos motoristas e ainda serviços de crédito e seguros automotivos.

Por pushs no app, emails e outros canais, o motorista é avisado quando cometeu alguma infração. Ou quando os famosos boletos estão batendo à porta. Hoje, são mais de 20 milhões de usuários da plataforma, distribuídos por 11 estados que concentram muro de 80% de todos os mais de 84 milhões de motoristas do país, de tratado com o Registro Vernáculo de Condutores Habilitados, do Ministério dos Transportes.

Porquê os recursos serão usados

O novo cheque complementa a rodada série C, captada no ano pretérito no valor de R$ 150 milhões e liderada pela Valor Capital e acompanhada por fundos uma vez que a Kaszek, ONEVC e o londrino VEF. A extensão foi uma forma de trazer para o captable a Moore Capital, gestora americana que lidera o investimento e desembolsou quase todo o montante. 

Desde o início em 2019, a startup acumula quase R$ 500 milhões em aportes. Os novos recursos serão empregados para tirar do papel um projeto de compra e venda de automóveis, previsto para ser posto no ar até o término do ano.

“Nós queremos entrar neste mercado e ajudar o motorista a comprar, vender e trocar o seu sege” afirma Rodrigo Colmonero, CEO e um dos fundadores da startup. Também sócio na gestora Neo Investimentos, o profissional mantém em sigilo o funcionamento do novo negócio, chamado de “experiência” dentro da Gringo.

O padrão de negócios da startup é asset light, fundamentado em distribuição de produtos de parceiros, uma vez que empréstimos usando o sege uma vez que garantia e seguros automotivos. Feitos os negócios, a Gringo recebe uma percentagem. A estratégia com a subdivisão de compra e venda irá seguir na mesma traço. 

“Nós não damos crédito, não tomamos risco com seguros e não iremos comprar sege. O que vamos fazer é ajudar o motorista a encontrar dentro dos players que existem do ecossistema o melhor sege para eles”, afirma.

As estratégias da Gringo

O projeto é prioritário dentro da startup e caminha lado a lado com a expansão geográfica. Nos últimos 12 meses, o serviços da Gringo começaram a ser oferecidos em quatro estados: Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás e Maranhão e ainda no Região Federalista. A movimentação ajudou a startup a vergar o número de usuários desde a rodada série C, chegando ao número atual de 20 milhões.  

A expectativa agora é de estar presente em todos os estados até o final de 2025, um projecto para buscar uma meta audaciosa. “Nós queremos atingir, pelo menos, metade do mercado brasiliano, o que daria 40 milhões de motoristas. Isso nos próximos 5 anos”, diz Colmonero.  

Na jornada para operar uma vez que um superapp para resolver todas as dores de cabeça dos motoristas, aguardam na fileira ainda soluções para pedágio e provimento. 

“Para o ano que vem, nós estamos muito focados no mercado de compra e venda”, afirma. O portfólio de produtos mostra uma vez que Colmonero e os outros dois sócios-fundadores, Caique Roble, CPO, e Juliano Dutra, CTO, trabalham com um pipeline para manter o ritmo de desenvolvimento, que tem dobrado ano a ano. 

“Nós não abrimos o faturamento, mas o que podemos manifestar é que vamos  fazer mais de 2 bilhões em transações. No ano pretérito, fechamos com R$ 1 bilhão”, afirma o CEO.