Kamala Harris propõe reforma migratória e critica Trump em visita à fronteira

Em sua primeira viagem de campanha à fronteira com o México, Kamala Harris prometeu que trabalhará com republicanos e independentes para prometer a segurança no lugar, assim porquê uma reforma do sistema migratório americano, caso seja eleita presidente.

A vice-presidente americana, candidata pelo Partido Democrata, visitou nesta sexta-feira, 27, a comunidade de Douglas, no Arizona, para falar sobre imigração, tema em que os eleitores favorecem seu contendedor, o republicano Donald Trump, segundo pesquisas.

“Temos o responsabilidade de produzir as regras em nossa fronteira e fazer com que elas sejam cumpridas. Também somos uma pátria de imigrantes”, ressaltou a candidata, em uma tentativa de ampliar sua base eleitoral. “Recuso a teoria falsa que sugere que precisamos escolher entre proteger a nossa fronteira e produzir um sistema de imigração seguro, ordenado e humano. Podemos e precisamos ter ambos”, disse a democrata, que prometeu sanções mais duras para aqueles que cruzarem a fronteira ilegalmente, e uma opção lítico para prometer a cidadania aos imigrantes que vivem há anos nos Estados Unidos em situação irregular.

Kamala critica falta de recursos e tráfico de fentanil

Antes de discursar em uma escola de Douglas, Kamala fez uma visitante improvisada à murado instalada ao longo de boa secção dos mais de 3.000 km de fronteira com o México. Aos pés dessa obra imponente, que Trump tornou um símbolo de sua campanha, Kamala conversou com oficiais da vigia fronteiriça, um grupo considerado mais favorável à visão republicana. “Os oficiais da fronteira não têm recursos suficientes, isso é inadmissível”, criticou a democrata, que prometeu combater o tráfico de fentanil.

Trump é níveo de críticas

Trump concentrou sua campanha em uma plataforma anti-imigração, promovendo uma retórica negativa sobre os imigrantes, que acusa de “envenenarem o sangue” dos Estados Unidos. Ele “agravou os desafios na fronteira e continua aumentando as chamas do pavor e a ramificação”, criticou Kamala.

O deputado republicano Tony Gonzales divulgou hoje números do Departamento de Segurança Pátrio segundo os quais existem atualmente no país 425 milénio estrangeiros sem cidadania americana e com antecedentes criminais, incluindo 13 milénio condenados por homicídio. Trump afirmou, erroneamente, que se tratariam de imigrantes que cruzaram a fronteira nos últimos três anos, durante o governo de Biden e Kamala. “Estão andando por nossas ruas”, disse o republicano, durante um ato de campanha no Michigan.

As estatísticas, no entanto, não detalham desde quando essas pessoas estão nos Estados Unidos. Segundo especialistas, poderiam se tratar de décadas. “São pessoas que, principalmente, já foram acusadas e condenadas e cumpriram sua pena”, disse à AFP Aaron Reichlin-Melnick, do Juízo de Imigração Americano.

Segundo Melnick, durante a presidência de Trump havia milhões de imigrantes sem cidadania vivendo nos Estados Unidos, entre eles milhares com antecedentes criminais. “O único motivo pelo qual eles não podem ser deportados é por problemas diplomáticos com seus países de origem, mas isso não tem zero a ver com as políticas do governo americano ou com suas práticas.”

​.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios