Ana Paula Siebert detalha retirada de DIU após rara complicação

Juliany Rodrigues

Ana Paula Siebert detalha retirada de DIU em seguida rara complicação

Na tarde da terça-feira (17), a Ana Paula Siebert desabafou nas redes sociais sobre a recolocação do Dispositivo Intrauterino (DIU). Ao ser questionada por um seguidor se pretende inserir o DIU novamente, a esposa de Roberto Justus explicou que ainda não tomou uma decisão.

“Temor desbloqueado, né? Não sei, tive o Mirena desde muito novidade , a vida inteira, nunca tive problema. Não sei, não decidi se vou colocar ainda de novo”, respondeu nos Stories do Instagram.

Para quem não sabe, na última semana, a protótipo teve que passar por uma cirurgia de emergência em seguida o DIU trespassar do lugar , perfurar o seu útero e ir parar no abdômen. Vale lembrar que essa é uma complicação extremamente rara .

“Já estou em lar, estou recebendo um monte de mensagem de gente preocupada. Vou explicar para vocês rapidinho o que eu fiz: uso Mirena, um contraceptivo, desde sempre. Tirei para engravidar , e já coloquei de novo. Quando você põe, tem que permanecer fazendo exames de rotina, para ver uma vez que é que ele está, se está na posição correta. É muito seguro, mas comigo aconteceu uma coisa muito, muito rara: o meu corpo tentou expulsar ele. Não tive muita dor – sou uma pessoa muito resistente para a dor”, detalhou ela nas redes sociais na quarta-feira (11).

O que é o DIU Mirena?

Em sua constituição, o DIU Mirena conta com levonorgestrel, um hormônio sintético da progesterona que afina o endométrio e altera o muco cervical, fazendo com o que o útero se torne um envolvente menos favorável para a fertilização . No universal, ele apresenta uma eficiência de 5 anos.

Continua em seguida a publicidade

Quais os riscos de perfuração uterina pelo DIU?

“É importante entender que a perfuração uterina pelo DIU pode intercorrer em dois momentos. O primeiro é durante a colocação do DIU, com uma incidência de muro de 1 em cada 1000 casos. Já o segundo momento é a perfuração tardia, que é quando o dispositivo sai do seu lugar original, representando praticamente 1 em cada 2500 casos. Ou seja, é muito vasqueiro isso intercorrer”, garante a Dra. Manu Azevedo , ginecologista.

Ela afirma que, geralmente, a perfuração tardia é assintomática . “Pode intercorrer e a paciente nem perceber que o DIU já não está mais na cavidade uterina”, conta.

Para evitar complicações associadas ao DIU, a médica recomenda manter consultas ginecológicas regulares . “O ideal é fazer o ultrassom transvaginal a cada 6 meses para verificar se o dispositivo está certinho no lugar. Esse desvelo é importante não só pelo risco de perfuração, mas também da perda da eficiência do método “, ressalta.



Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios