Lula abre encontro do G20 com líderes de mais de 40 países

A Cúpula do G20 começa nesta segunda-feira (18/11), no Rio de Janeiro, reunindo chefes de Estado e delegações de 40 países, além de 15 organismos internacionais. Líderes de potências porquê os Estados Unidos, representados por Joe Biden, e da China, com Xi Jinping, participam do encontro sediado no Museu de Arte Moderna (MAM). Pela primeira vez, o Brasil lidera o evento, com debates focados em temas globais porquê míngua, mudanças climáticas e reforma das instituições de governança internacional.

Durante o encontro, a presidência brasileira com o superintendente de estado, Luiz Inácio Lula da Silva definiu três prioridades a serem propostas e discutidas entre os presentes: combate à míngua e à pobreza, sustentabilidade e mudanças climáticas, e a reforma da governança global, incluindo maior representatividade de países emergentes na ONU. No período da cúpula, será lançada a Federação Global contra a Míngua e a Pobreza, além de discussões sobre taxação de grandes fortunas, paridade de gênero e solução de conflitos armados. A enunciação final trará compromissos conjuntos dos líderes, sem caráter legislativo obrigatório.

Diplomatas enfrentam impasses nas negociações prévias, incluindo divergências sobre a guerra na Ucrânia e mudanças climáticas. O encontro, que ocorre anualmente, é uma oportunidade para os líderes finalizarem propostas discutidas ao longo do ano em reuniões preparatórias. Em 2024, a presidência do grupo será transferida para a África do Sul, que sediará a próxima cúpula. 

O G20, criado em 1999 para promover cooperação econômica, agora inclui a União Africana, ampliando sua abrangência. Entre as questões abordadas estão desenvolvimento sustentável, saúde, cultivação e combate à devassidão. Apesar de não ter poder legislativo, o grupo atua porquê fórum de alinhamento político e econômico entre as principais economias do mundo.

Biden anuncia aporte de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia

Neste domingo (17/11), o presidente americano Joe Biden anunciou um aporte suplementar de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, elevando a taxa dos EUA para US$ 100 milhões. O proclamação foi feito no Museu da Amazônia, em Manaus, onde Biden se reuniu com lideranças indígenas e cientistas. O aporte, sujeito à aprovação do Congresso americano, visa aligeirar esforços de conservação e enfrentamento das mudanças climáticas.

Criado há 16 anos, o Fundo Amazônia reúne doações internacionais para financiar ações contra o desmatamento, concordar comunidades locais e fomentar iniciativas sustentáveis. Apesar do proclamação, o valor ainda é subalterno à promessa feita em abril de 2023 de repassar US$ 500 milhões. Biden também lançou uma coalizão internacional para mobilizar US$ 10 bilhões até 2030, destinada à restauração de áreas florestais e à proteção da biodiversidade.

As iniciativas de Biden no Brasil refletem a procura por substanciar compromissos ambientais em um momento crítico para o clima global. Ao lado da agenda do G20, as discussões destacam a relevância de parcerias internacionais para enfrentar desafios urgentes porquê a conservação da Amazônia e o combate à pobreza e à desigualdade.



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