Argentina volta atrás e adere à Aliança Global contra a Fome lançada por Lula no G20

A Argentina aderiu no último minuto à Coligação Global contra a Míngua e a Pobreza, uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançada nesta segunda-feira durante a rombo da cúpula de chefes de Estado e governo do G20, no Rio de Janeiro.

O país sul-americano era o único membro do G20 que não aparecia inicialmente na lista de fundadores da Coligação, conforme divulgado pela presidência do G20. No entanto, o governo do presidente Javier Milei anunciou sua adesão logo em seguida o início do encontro das maiores economias do mundo, segundo enviado do governo brasiliano.

Com a decisão, a Coligação nasce com 148 membros fundadores, incluindo:

  • 82 países, além da União Europeia e a União Africana;
  • 24 organizações internacionais;
  • 9 instituições financeiras multilaterais, porquê o Banco Mundial;
  • 31 organizações filantrópicas, incluindo as fundações Rockefeller e Bill e Melinda Gates.

Compromissos para combater a lazeira e a pobreza

O projeto já conta com compromissos de muro de 70 países e organizações internacionais para implementar aproximadamente 40 iniciativas específicas, beneficiando:

  • 500 milhões de pessoas com transferências de renda;
  • 150 milhões de crianças com programas de alimento escolar.

Controvérsias e resistências

Inicialmente, a pouquidade da Argentina foi interpretada porquê mais um veto de Milei à agenda de desenvolvimento sustentável, que inclui temas porquê o combate à lazeira, empoderamento das mulheres e mudanças climáticas.

Segundo a ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, algumas questões acordadas em nível ministerial enfrentaram resistência ao serem discutidas em nível presidencial. Entre os temas debatidos estão o imposto sobre os super-ricos e o financiamento climatológico.

“Agora que chegou o momento de todos os esforços feitos até agora serem incluídos na enunciação dos líderes, temos alguns que se opõem às agendas climática e de financiamento, principalmente ao imposto sobre os super-ricos”, afirmou Marina Silva, sem referir nomes.

Reportagens apontam que a posição endurecida de Milei teria dificultado as negociações em diversas ocasiões.

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