Ucrânia reivindica destruição de outra ponte estratégica na região russa de Kursk

A Ucrânia afirmou neste domingo (18) ter destruído uma segunda ponte estratégica na região russa de Kursk, onde suas tropas conduzem uma ofensiva há 12 dias, enquanto o Tropa russo assegura que continua seu progresso em direção à cidade de Pokrovsk, importante para a logística das tropas de Kiev.

Em 6 de agosto, o Tropa ucraniano atacou a região fronteiriça de Kursk, tomando o controle, segundo Kiev, de 82 localidades e 1.150 quilômetros quadrados de território, em uma irrupção que surpreendeu Moscou e que, pela primeira vez de forma maciça e prolongada, transferiu os confrontos para o território russo.

Nos últimos dias, o Tropa ucraniano consolidou suas posições nesta região russa, avançando progressivamente “exatamente uma vez que planejado”, assegurou o presidente Volodimir Zelensky.

Moscou reiterou neste domingo que está “repelindo” os ataques ucranianos graças ao envio de reforços e causando baixas significativas ao seu contendor.

Ainda restam muitas perguntas sobre as intenções ucranianas a limitado e médio prazos. As autoridades de Kiev afirmam que o objetivo da ofensiva não é “ocupar” segmento do território russo, mas pressionar o tropa inimigo e forçar Moscou a negociar “de forma justa”, enquanto a Rússia ainda ocupa tapume de 20% da Ucrânia.

No domingo, o comandante da força aérea, Mikola Oleschuk, celebrou a devastação de uma segunda ponte importante para o Tropa russo, dois dias depois de uma reivindicação semelhante.

“A força aérea continua privando o inimigo de capacidades logísticas graças a ataques aéreos de precisão”, declarou, publicando um vídeo do ataque no Telegram.

O comandante não especificou quando o ataque ocorreu, mas parece ter afetado uma ponte sobre o rio Seim, a respeito de 15 km ao setentrião da fronteira.

Combates no Donbass

Blogueiros militares russos, que acompanham os combates em tempo real, compartilharam fotos datadas de sábado que parecem mostrar a ponte danificada, e estimaram que essas destruições limitariam as possibilidades de manobra das forças russas na espaço.

As hostilidades já forçaram dezenas de milhares de pessoas a segregar ambos os lados da fronteira, e pelo menos 10 pessoas morreram, segundo as autoridades russas.

Paralelamente à sua ofensiva, a Ucrânia continua tentando interromper o suprimento das forças de Moscou em território russo, em retaliação pelos ataques diários contra seu próprio território desde fevereiro de 2022.

Na noite de sábado, atacou com drones um repositório de petróleo na região de Rostov, no sul da Rússia.

De convenção com o relato do governador regional, Vasili Golubev, “as defesas aéreas repeliram o ataque”, mas “uma vez que resultado da queda de escombros nas instalações de armazenamento industrial na cidade de Proletarsk, ocorreu um incêndio”, descreveu.

Vídeos publicados nas redes sociais mostravam fumaça negra e chamas no sítio.

Esta instalação “armazenava petróleo e produtos derivados necessários para o Tropa russo”, justificaram as forças ucranianas ao confirmarem o ataque.

Embora a ofensiva ucraniana na região de Kursk atraia muita atenção, a maioria dos combates continua se desenrolando na região do Donbass, onde as tropas russas têm vantagem sobre forças numericamente inferiores.

No domingo, a Rússia reivindicou o controle de uma novidade localidade, Sviridonivka, a respeito de 15 km da cidade de Pokrovsk, de valimento logística para o Tropa ucraniano.

Esta cidade, com 61.000 habitantes antes da invasão russa, está em uma rota importante para as cidades ucranianas de Chasiv Yar e Kostiantinivka, os quais Moscou aspira controlar.

Nascente progresso rápido desde a tomada de Otsheretine no início de maio é um sinal de que a pressão russa continua intensa no front leste.

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