
Seis dicas para levar a sua PME para o ambiente digital
Critério indispensável para qualquer empresa na atualidade, a presença do dedo é considerada um passo importante para a sobrevivência de pequenos negócios. Seja por meio de um site para a venda de produtos ou pelo uso de ferramentas de gestão, a digitalização traz benefícios e agrega diferenciais competitivos a companhias que buscam se sobresair em meio a um cenário de transformação do dedo.
No Brasil, a adoção tecnológica entre as PMEs já é uma veras generalidade, principalmente em seguida a pandemia, quando boa secção das companhias migraram para o envolvente do dedo — ainda que de forma forçada. Uma vez que legado deste período, atualmente, muro de 60% das PMEs brasileiras possuem alguma presença do dedo, seja em sites, redes sociais ou plataformas de e-commerce.
Porém, as iniciativas ainda engatinham, fazendo com que unicamente 4,5% das empresas brasileiras alcancem o mais cume proporção de maturidade do dedo, enquanto muro de 8,4% são avaliadas porquê “analógicas”. Os dados são de um mapeamento da Instauração Getúlio Vargas (FGV) e Filial Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que avaliou a jornada de transformação do dedo das PMEs brasileiras.
De concórdia com Luis Cascão, cofundador da startup Tino, que oferece meios de pagamento para pequenos varejistas, uma empresa pode ser considerada “digitalizada” quando aposta em ferramentas digitais variadas para otimizar processos internos, das interações com clientes e tomadas de decisão baseadas em dados. “Isso inclui ter sistemas de gestão do dedo, adotar práticas de marketing do dedo, digitalizar processos de pagamentos e realizar vendas no online, entre outras ações possíveis”, afirma.
De traje, a percepção de que a jornada de transformação do dedo de uma pequena empresa vai muito além da mera adoção de tecnologia, e começa por um processo de mudança cultural e de mentalidade, defende Fábio Schmidt, VP de Solutions Engineering da VTEX, unicórnio brasiliano de serviços para o e-commerce.
“A transformação do dedo envolve mudança de mentalidade, cultura e processos. Muitas empresas acreditam estar digitalizadas por terem um e-commerce, o que é uma visão limitada”, diz. “É principal verificar se a empresa integra canais online e offline, possui ERP ({sigla} em inglês para planejamento de recursos empresariais) e CRM ({sigla} em inglês para gestão de relacionamento com o cliente), atende clientes por múltiplos canais digitais, porquê WhatsApp e live shopping, e se seus processos internos são digitalizados para facilitar o uso de dados por diversos outros sistemas”, diz.
Por que devo digitalizar minha PME?
A popularidade imperativa do e-commerce é atualmente uma das principais justificativas para que empresas de diferentes tamanhos se debrucem sobre diferentes ferramentas, além de investirem em uma robusta página online e serviços de varejo eletrônico.
Em uma pesquisa recente da Hootsuite, por exemplo, 75% dos consumidores revelaram que pretendem comprar produtos por influência dos canais digitais. Já um levantamento da Octadesk e Opinion Box indica que 60% dos consumidores preferem fazer suas compras no e-commerce, ao invés do varejo físico.
“Vivemos uma veras na qual o teor consumido na internet afeta as decisões de compra do consumidor e a tendência é que esse hábito só cresça. Por isso, ter uma presença online com uma apresentação clara do seu resultado ou serviço é fundamental”, diz Cascão.
Para além da exposição de produtos e serviços, a digitalização é também um artefato valioso para que empresas possam otimizar processos. Enfim, a intimidade com a rotina automatizada pode ajudar em processos burocráticos e morosos, poupando tempo gasto em tarefas repetitivas e adicionando um diferencial competitivo às PMEs. Outrossim, há ganhos reais na eficiência da empresa, que passa a dialogar com clientes nos canais de sua preferência.
Passo a passo para o do dedo
Algumas ferramentas digitais podem facilitar empreendedores. Entre elas estão plataformas de relacionamento com o cliente (CRM), contas a remunerar e receber, sistemas de RH, análises de dados, automação de marketing, entre outros.
Mas, antes de implementar qualquer utensílio, é preciso entender para onde direcionar esforços.
Pensando nisso, especialistas elencaram dicas para empreendedores que estão pensando em digitalizar seus negócios e precisam de orientação sobre porquê inaugurar, quais áreas priorizar e porquê metrificar os resultados. Veja:
1. Avalie seu público
O primeiro passo, segundo Cascão, é a avaliação do segmento, público e resultado da empresa. Dessa forma, é mais fácil estabelecer a mensagem correta e o via que de traje merece um maior investimento.
”Secção do trabalho é testar e metrificar, não existe receita de bolo. O mercado é volátil. O que deu manifesto para um resultado, pode não dar manifesto para outro. O que deu manifesto hoje, pode não dar manifesto amanhã”, diz.
2. Mudança de mentalidade
Não há boa performance de ferramentas sem um time comprometido com a realização de uma estratégia de transformação do dedo. Por esse motivo, recomenda Schmidt, deve possuir uma mudança de mindset e notícia da porta para dentro, o que abrange desde a contratação de pessoas alinhadas com a cultura até os passos mais táticos, porquê a geração de um website.
“Quando a empresa muda sua mentalidade, os passos seguintes acontecem em uma reação em ergástulo”, diz.
A mudança também deve incluir um rigoroso alinhamento com a liderança da empresa. No caso de micro e pequenas empresas, os próprios fundadores e sócios.
“Olhe para a mentalidade da sua liderança. Verifique se todo o seu time está se esforçando na adoção de tecnologia, dados e processos. Compare seu progresso com o de seus concorrentes e o mercado”, aconselha Schmidt.
3. Comece pelo fundamental
Antes de tentar proceder etapas em uma longa jornada de digitalização e até mesmo utilizar ferramentas sofisticadas, é preciso prometer que a empresa está comprometida com o “arroz e feijoeiro”, a inaugurar pela entrega de um site (ainda que em versões mais básicas), e a presença em redes sociais clássicas, porquê Instagram e WhatsApp.
“Minha sugestão é fazer o simples muito feito, caso seja uma novidade empresa ter o Instagram e Facebook porquê canais de divulgação de produtos e serviços, vender através desses canais e do WhatsApp. Caso seja uma empresa de médio porte, sem incerteza ter seu e-commerce para lucrar graduação em capacidade de processar atendimento e pedidos, integrar-se com Marketplaces para se alavancar a audiência desses canais montando uma dimensão dedicada responsável por essa risca de receita”, diz Schmidt, da VTEX.
4. Faça testes
Para empresas de pequeno porte, que costumam operar com margens apertadas e pouca flexibilidade para investimentos de risco, a emprego de testes é uma selecção capaz de reduzir as chances de erros no que se refere à digitalização.
Ao promover testes de funcionalidades específicas ou projetos piloto, é provável ajustar o curso e redefinir estratégias, ferramentas e plataformas nas quais os empreendedores têm confiado para levar suas empresas para o universo online, em tempo real — e antes mesmo de realizar grandes investimentos.
5. Garanta uma boa experiência até o final
Em outra instância, as PMEs podem determinar investimentos em logística, entendendo que esta é a lanço final de contato com o consumidor — e, portanto, tem papel determinante na experiência do cliente e na percepção da sua marca pelo público.
“A logística tem um papel fundamental da digitalização das empresas, por ser responsável pela lucidez, dinâmica e governo das entregas e de toda a ergástulo logística, assim porquê na conexão entre as PMEs e o consumidor final complementando a jornada de compra do consumidor até o recebimento do resultado”, avalia Ronaldo Gilz, diretor de experiência do cliente da Totalidade Express.
Entre as principais tendências a serem observadas por PMEs dentro do campo logístico, Gilz destaca o Fulfillment, modalidade que permite que as PMEs deixem secção de seus estoques em grandes centros de distribuição, facilitando as entregas e reduzindo assim prazos e preços. Outra tendência é a rede de PUDO (Pick-Up and Drop-Off, ou em português Ponto de Retirada e Restituição), que oferece alternativas práticas para coleta e retirada de encomendas.
Outrossim, ele afirma que é crucial escolher um operador logístico com uma malha robusta de coletas e entregas. “Uma infraestrutura muito desenvolvida é vital para democratizar o e-commerce e oferecer uma competição justa contra grandes players do mercado. Essas soluções estão transformando a logística para PMEs, tornando-as mais ágeis e competitivas”, pontua.
A boa experiência do cliente também depende de um mapeamento sobre a disposição do resultado em todos os canais digitais nos quais a empresa oferece seus produtos, sejam eles marketplaces, redes sociais ou site próprio.
6. Acompanhe seus resultados
Tão relevantes quanto os testes e projetos piloto é o seguimento de resultados de cada projeto e investimentos a limitado e longo prazo.
Uma maneira eficiente para metrificar o sucesso de um processo de digitalização é olhar para indicadores porquê satisfação do cliente (NPS), indicações, visitas no site ou retornos relacionados a campanhas específicas nas redes sociais, porquê acessos e interações.
Para Cascão, medir o sucesso da digitalização também exige de empreendedores o olhar para métricas intangíveis, aquelas que não são facilmente mensuradas — porquê o tempo gasto em tarefas que poderiam ser secção de um processo digitalizado e mais eficiente. A atenção a esses indicadores também auxilia em tomadas de decisão futuras, o que ajuda o empreendedor a ampliar vendas.
“A digitalização deve ocorrer também de dentro para fora, pensando principalmente nos processos, para que o empreendedor tenha em mãos mais tempo e dados que o ajudem a tomar melhores decisões e a crescer suas vendas de forma facilitada”, finaliza Cascão.
(Texto de Maria Clara Dias)
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