Em sua 9ª viagem ao Oriente Médio desde o início da Guerra em Gaza, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, desembarcou em Israel neste domingo para se reunir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na segunda-feira antes da retomada das negociações para um pacto de cessar-fogo entre Israel e Hamas, programadas para a próxima semana no Cairo.
As conversas estavam paralisadas devido a um impasse entre as partes e estão sendo retomadas à medida que a guerra avança pelo 10º mês e paira na região o temor de uma escalada sem precedentes frente à resposta anunciada pelo Irã ao assassínio do líder do Hamas em sua capital.
Segundo o Departamento de Estado, Blinken buscará “concluir o pacto de cessar-fogo e a libertação de reféns e detidos”. EUA, Sondar e Egito, principais mediadores do conflito, citaram o progresso nas conversações posteriormente uma primeira rodada na quinta e sexta-feira em Doha, e os negociadores israelenses disseram que estavam “moderadamente otimistas”. Um funcionário americano que acompanhava Blinken disse que “o sentimento, particularmente entre aqueles que fizeram segmento da mediação em Doha, é que os vários pontos de atrito que existiam antes podem ser superados e que os esforços continuarão”.
Washington apresentou uma “proposta de ponte” na sexta-feira que visava fechar as lacunas restantes entre as partes, informou o jornal The New York Times. O presidente Joe Biden disse que o pacto estava “próximo”, e seu governo sugeriu que as negociações estavam “na rodada final”. A descrição foi rebatida por Netanyhu neste domingo. Antes da chegada do secretário, o premier disse que as negociações eram “muito complexas” e pediu que “a pressão seja direcionada ao Hamas” e “não ao governo israelense”.
— Há algumas coisas em que podemos ser flexíveis e outras não — disse Netanyhau, afirmando que sua abordagem é de “dar e receber” e não “dar e dar”.— É por isso que, além de nossos esforços consideráveis para restaurar nossos reféns, permanecemos firmes nos princípios (…) essenciais para a segurança de Israel.
Criticado por algumas autoridades por supostamente protelar um cessar-fogo ao avultar novas condições à proposta, Netanyahu também denunciou a “recusa obstinada” do grupo em concordar com uma trégua. O Hamas não participou das últimas negociações e rejeitou as “novas condições” incluídas na proposta.
O grupo exige a implementação do projecto original apresentado por Biden no término de maio, que previa uma primeira tempo de seis semanas de trégua com a retirada do Tropa israelense das zonas densamente povoadas de Gaza e uma troca de reféns por prisioneiros palestinos detidos em Israel. Na segunda tempo, o pacto inclui a retirada totalidade das tropas israelenses do enclave.
Para o Hamas, a visão otimista do presidente americano é uma “ilusão”: “Não estamos lidando com um pacto ou negociações reais, mas com a imposição de ditames americanos”, disse Sami Abu Zohri, membro do escritório político do Hamas, no sábado.
Com uma trégua em Gaza, os mediadores também buscam diminuir as tensões no restante do Oriente Médio. O Irã e seus aliados, incluindo o Hezbollah, prometeram vingar a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque atribuído a Israel em Teerã, um dia depois que um director militar do movimento xiita libanês foi morto em um bombardeio israelense em Beirute.
Além dos ataques nas capitais, o que foi considerado uma provocação por esses países, a própria morte de Haniyeh levantou receios de que pudesse pôr em risco qualquer perspectiva de progressão nas negociações, já que o líder do Hamas era considerado necessário para as conversas e a diplomacia de cimalha risco do grupo.
Para Biden, que desenhou um intensidade de relação entre os esforços de cessar-fogo e a ameaço de retaliação iraniana, a viagem de Blinken ao Oriente Médio enfatiza “que com o pacto abrangente de cessar-fogo e libertação de reféns agora à vista, ninguém na região deve tomar medidas para minar esse processo”. O secretário de Estado seguirá para o Egito na terça-feira na esperança de levar adiante uma proposta de cessar-fogo, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.
1/26
Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de resguardo aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Fita de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Foguetes disparados do sul do Líbano são interceptados pelo sistema de resguardo aérea Iron Dome de Israel sobre a região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 27 de junho de 2024, em meio a tensões contínuas na fronteira enquanto os combates continuam entre Israel e o Hamas na Fita de Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
2/26
Veículos do tropa egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Fita de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no setentrião da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)
(Veículos do tropa egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Fita de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no setentrião da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
3/26
Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade medial de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade medial de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
4/26
Palestinos deslocados deixam uma superfície no leste de Khan Yunis posteriormente o tropa israelense enunciar uma novidade ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Fita de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Palestinos deslocados deixam uma superfície no leste de Khan Yunis posteriormente o tropa israelense enunciar uma novidade ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Fita de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
5/26
Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça posteriormente foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma superfície na região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça posteriormente foguetes disparados do sul do Líbano atingirem uma superfície na região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano disse ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
6/26
Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Fita de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um conduto chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP)
(Caminhões carregados com ajuda humanitária para a Fita de Gaza aguardam no lado egípcio da passagem de Rafah, fechada desde o início de maio, em 4 de julho de 2024, enquanto o conflito entre Israel e o movimento palestino Hamas continua. As negociações para reabrir a passagem de Rafah, um conduto chave para ajuda e evacuações na fronteira de Gaza com o Egito, têm falhado repetidamente. (Foto de Giuseppe CACACE / AFP))
7/26
Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Fita de Gaza, em 5 de julho de 2024.
(Um sapateiro palestino repara sapatos usando materiais reciclados de sapatos velhos na cidade de Khan Yunis, no sul da Fita de Gaza, em 5 de julho de 2024.)
8/26
Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado posteriormente um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Escritório das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região medial da Fita de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino inspeciona os escombros de um prédio desabado posteriormente um bombardeio israelense na escola Jaouni, administrada pela Escritório das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Nuseirat, na região medial da Fita de Gaza, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Eyad BABA / AFP))
9/26
Ativistas de esquerda se reúnem para uma revelação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma revelação contra o governo israelense em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
10/26
Um manifestante segura um edital denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma revelação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Um manifestante segura um edital denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma revelação de ativistas de esquerda contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
11/26
Ativistas de esquerda se reúnem para uma revelação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Ativistas de esquerda se reúnem para uma revelação contra o governo israelense em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
12/26
Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma revelação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Apoiadores e parentes de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de 7 de outubro seguram cartazes e bandeiras nacionais durante uma revelação para exigir sua libertação em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
13/26
A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma revelação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma revelação antigovernamental em Tel Aviv em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
14/26
Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de chuva durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda israelenses são atingidos por canhão de chuva durante confrontos com as forças de segurança às margens de uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
15/26
A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(A polícia montada israelense dispersa manifestantes de esquerda durante uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
16/26
Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de chuva das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)
(Manifestantes de esquerda são atingidos por canhões de chuva das forças de segurança israelenses para dispersá-los às margens de uma revelação antigovernamental em Tel Aviv, em 6 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Fita de Gaza entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
17/26
Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira setentrião de Israel, posteriormente a derrubada de um drone pelo tropa israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP)
(Fumaça sobe de incêndios florestais perto da vila de Shebaa, no sul do Líbano, próxima à fronteira setentrião de Israel, posteriormente a derrubada de um drone pelo tropa israelense em 4 de julho de 2024, em meio aos confrontos transfronteiriços contínuos entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em 4 de julho em posições militares israelenses, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de RABIH DAHER / AFP))
18/26
Pessoas avaliam os danos causados a uma lar durante uma irrupção israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A escritório solene de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma lar em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram logo usados e um drone atacou a lar, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP)
(Pessoas avaliam os danos causados a uma lar durante uma irrupção israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, em 5 de julho de 2024. A escritório solene de notícias palestina Wafa disse que veículos militares cercaram uma lar em um campo de refugiados de Jenin e exigiram pelo alto-falante que um ocupante se rendesse. Mísseis portáteis foram logo usados e um drone atacou a lar, acrescentou. (Foto de Jaafar ASHTIYEH / AFP))
19/26
Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça posteriormente foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no setentrião de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um avião bombeiro israelense despeja retardante de chamas sobre a fumaça posteriormente foguetes lançados do sul do Líbano atingirem áreas no setentrião de Israel em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
20/26
Um menino reage enquanto está com outros detrás de uma tapume enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Multíplice Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Fita de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)
(Um menino reage enquanto está com outros detrás de uma tapume enquanto os corpos das vítimas mortas em bombardeios israelenses e sobreviventes chegam ao Multíplice Médico Nasser em Khan Yunis, no sul da Fita de Gaza, em 5 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
21/26
Palestinos verificam os danos em uma lar atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos verificam os danos em uma lar atingida por bombardeios israelenses em Zawayda, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
22/26
Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada uma vez que abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Um menino palestino caminha em frente a uma escola usada uma vez que abrigo por pessoas deslocadas em Deir el-Balah, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
23/26
Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP)
(Palestinos deslocados carregam pertences enquanto caminham em frente a um prédio destruído em Deir el-Balah, na região medial da Fita de Gaza, em 7 de julho de 2024. Israel realizou ataques aéreos mortais na Fita de Gaza em 7 de julho, enquanto a guerra entre Israel e o movimento Hamas entrou em seu décimo mês, com combates intensos em todo o território palestino e novos esforços diplomáticos em curso para sustar a violência. (Foto de Eyad BABA / AFP))
24/26
Um veículo impenetrável de transporte de pessoal (APC) do tropa israelense se move para tomar posição em uma superfície próxima à fronteira com a Fita de Gaza.
(Um veículo impenetrável de transporte de pessoal (APC) do tropa israelense se move para tomar posição em uma superfície próxima à fronteira com a Fita de Gaza e o sul de Israel em 2 de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo no território palestino entre Israel e o Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
25/26
Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Golpe de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no região de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no tropa, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o prolongamento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A novidade decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP)
(Homens judeus ultraortodoxos se reúnem para um protesto contra uma decisão da Suprema Golpe de Israel que exige que eles sejam recrutados para o serviço militar, no região de Mea Sharim, em Jerusalém, em 30 de junho de 2024. A maioria dos homens e mulheres judeus em Israel deve servir no tropa, mas desde 1948 a comunidade ultraortodoxa, ou Haredi, tem sido isenta do recrutamento para que alguns estudantes possam continuar os estudos na yeshiva. Com o prolongamento da comunidade Haredi, o número de isenções aumentou. A novidade decisão pode desmantelar o governo de coalizão de direita e levar o país a novas eleições. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP))
26/26
Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP)
(Um jipe militar israelense está estacionado perto de um posto de controle enquanto a fumaça sobe de incêndios causados por foguetes lançados do sul do Líbano, na região da Subida Galileia, no setentrião de Israel, em 4 de julho de 2024. O Hezbollah do Líbano afirmou ter lançado mais de 200 foguetes e drones explosivos em posições militares israelenses em 4 de julho, enquanto as tensões aumentaram em meio à guerra de quase nove meses em Gaza. (Foto de Jalaa MAREY / AFP))
Os tanques estão chegando
Em campo, a ofensiva israelense não cessou durante as negociações. A Resguardo Social da Fita de Gaza
, que é governada pelo Hamas desde 2007, informou neste domingo que 11 pessoas foram mortas em bombardeios em Jabaliya, no setentrião, e em Deir al-Balah, no núcleo.
“Essas mulheres e crianças fazem segmento da resistência, elas estavam lutando enquanto dormiam? São mulheres e crianças e agora estão no necrotério”, disse Ahmed Abu Jeir, uma testemunha do bombardeio que matou uma mãe e seus seis filhos.
Imagens da AFP mostraram palestinos fugindo de um acampamento improvisado na região de Khan Younis, no sul de Gaza, a pé, de sege ou em carroças depois que os tanques israelenses se posicionaram em uma colina próxima.
“O queima de artilharia é incessante e os tanques israelenses não estão muito longe — disse Lina Saleha no acampamento al-Mawasi para pessoas deslocadas perto de Khan Younis. Os tanques estão se aproximando, estamos muito assustados, não sabemos para onde ir”.
A guerra em Gaza estourou em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram quase 1,2 milénio pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251, de pacto com uma enumeração da AFP baseada em dados oficiais israelenses. Do totalidade de sequestrados, 111 ainda estão no enclave, embora 39 tenham sido declarados mortos pelo Tropa israelense. A represália israelense deixou mais de 40 milénio pessoas mortas, de pacto com o Ministério da Saúde do enclave, e levou a uma situação humanitária desastrosa, com a maioria de seus 2,2 milhões de habitantes deslocada.