Campos Neto ‘trabalha para prejudicar o país’, diz Lula

Reprodução/YouTube/governo federalista

Lula diz que não há explicação para a subida taxa de juros no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
concedeu, nesta terça-feira (18), uma entrevista à rádio CBN e criticou o presidente do Banco Mediano, Roberto Campos Neto. Segundo o petista, o encarregado do BC tem lado político e trabalha para prejudicar o país.

“O presidente do Banco Mediano, que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país”, afirmou Lula.

Aliás, o mandatário afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem mais influência no Banco Mediano do que ele.

“[Tarcísio] Tem mais  influência] que eu. Não é que ele encontrou com Tarcísio numa sarau. A sarau foi para ele, foi homenagem do governo de São Paulo para ele, certamente porque o governador de São Paulo está achando maravilhoso a taxa de juros de 10,5%”, disse Lula.

O presidente do Brasil ainda comparou Campos Neto ao senador Sérgio Moro (União Brasil), porque, segundo o Quadro SA, o presidente do BC indicou a Tarcísio que estaria disposto a assumir o função de ministro da Herdade em um provável governo, caso ele concorra e vença a eleição.

“Quando ele se auto lança a um função…Vamos repetir [Sérgio] Moro? Presidente do Banco Mediano está disposto a fazer mesmo papel que Moro fez, paladino da justiça com rabo recluso com compromissos políticos?”, questionou Lula.

“A quem esse rapaz é submetido? Uma vez que vai a sarau em SP quase assumindo candidatura a função no governo de SP? Cadê a autonomia dele?”, indagou o encarregado do Executivo.

Taxa de juros

Na entrevista, o encarregado do Executivo criticou também a taxa de juros, que começa hoje a ser analisada pelo Copom.
Para Lula, não há razão para a taxa Selic continuar igual.

Não tem explicação a taxa de juros estar uma vez que está”, declarou Lula.

E continuou: “Temos situação que não necessita essa taxa de juros. Taxa proibitiva de investimento no setor produtivo. É preciso subtrair a taxa de juros comportável com a inflação. Inflação está controlada. Vamos trabalhar em cima do real”.

A previsão é de que a taxa Selic permaneça no atual nível de 10,50% ao ano. A decisão será tomada amanhã (19), em reunião do BC com os maiores bancos do Brasil.

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