
Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20
O presidente galicismo Emmanuel Macron se reunirá com Javier Milei, apreciador de Donald Trump, na Argentina, no sábado, na esperança de conduzi-lo ao caminho do “consenso internacional” antes da cúpula do G20 no Brasil.
Macron deve chegar no final do sábado em Buenos Aires, onde será recebido em um jantar privado por seu colega prateado, que o receberá novamente no domingo antes de ambos partirem para o Brasil para participar da cúpula do G20 no Rio de Janeiro nesta segunda e terça-feira.
Foram dias agitados para Milei, que acaba de voltar da residência de Trump na Flórida, onde participou de um fórum conservador no qual propôs a geração de uma “coligação” com os Estados Unidos, a Itália e Israel para salvaguardar “o legado ocidental”, que, em sua opinião, está ameaçado pela “preponderância cultural da esquerda”.
Milei e Trump têm a teoria de dar as costas aos principais acordos climáticos multilaterais.
Nesse contexto, Macron, do lado oposto, espera “superar” as “diferenças”, mormente sobre o meio envolvente, a termo de “convencer a Argentina a aderir ao consenso internacional (…) e às prioridades do G20”, de contrato com fontes do Eliseu, a sede da presidência francesa.
A Argentina retirou sua delegação das negociações climáticas da COP29 no Azerbaijão na quarta-feira, em uma decisão abrupta e inesperada, e há especulações de que ela pode se retirar do Conformidade Climatológico de Paris.
Macron é um dos poucos líderes estrangeiros a visitar Buenos Aires desde que Milei assumiu o função em dezembro.
— Será um teste para o peso e a influência de Macron na América Latina — disse Oscar Soria, diretor da The Common Initiative, uma organização ambiental com sede em Novidade York.
— Se Macron não conseguir convencer Milei a permanecer no Conformidade de Paris, isso mostrará que ele perdeu sua influência na região — acrescenta, temendo que isso abra caminho para outras retiradas ‘em cascata’ por segmento dos países sul-americanos.
O presidente prateado também está causando preocupações para o governo brasílico.
A tensão entre a Moradia Rosada e o Brasil escalou na reta final da negociação para a elaborar a enunciação final que será anunciada pelos presidentes na cúpula de chefes de Estado e de governo do G20, no início da semana que vem.
Em meio a rumores sobre eventuais contatos entre Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que ganharam força depois uma visitante relâmpago do prateado aos Estados Unidos, onde participou de um jantar junto ao presidente eleito Donald Trump, a delegação argentina, confirmaram fontes do governo brasílico, tentou barrar a menção no documento uma iniciativa médio para a presidência brasileira do G20: a taxação dos super-ricos.
A cada dia que passa, cresce o temor de que a presença de Milei, que esta semana também anunciou seu libido de negociar um contrato de livre transacção com os EUA, o que violaria regras internas do Mercosul, na cúpula vire uma enorme dor de cabeça para o Brasil de Lula.
Os temores se aprofundaram depois o encontro entre Milei e Trump na quinta-feira, no resort de Mar-a-Lago, e, coincidência ou não, a mudança de posição dos negociadores argentinos que já estavam no Rio. De contrato com fontes do governo brasílico, “a mudança de posição dos argentinos é uma jogada claramente política, e um ataque a uma bandeira que contraria os interesses econômicos dos aliados de Milei”.
Conflitos com líderes de direita
Para Alejandro Frenkel, profissional em relações internacionais da Universidade Vernáculo de San Martín, Macron está interessado em “se estabelecer porquê uma figura representativa” em questões ambientais e “marcar uma contraposição”. O líder galicismo já havia se oposto ao ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro em relação ao desmatamento.
Outrossim, considerando a possante oposição dos agricultores franceses a um contrato de livre transacção entre o Mercosul e a União Europeia, um tanto que a Argentina é atualmente em prol, Macron poderia usar as diferenças em questões ambientais porquê “um argumento para não proceder” nas negociações entre blocos, disse Frenkel à AFP.
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Embora controversas localmente, as reformas de Milei para trazer a Argentina de volta ao estabilidade fiscal e tentar trespassar de uma profunda crise econômica são bastante elogiadas pela França que as considera “indo na direção certa”.
Paris também pretende aprofundar as relações econômicas, mormente na dimensão de metais críticos, já que o grupo de mineração Eramet acaba de inaugurar uma mina de lítio na Argentina. De contrato com Ariel González Levaggi, do Juízo Prateado de Relações Internacionais (CARI), Macron também deve aproveitar sua visitante para promover a provável venda de submarinos Scorpène franceses, embora a presidência francesa esteja minimizando o estado das negociações.
Para ele, “a prioridade não está tanto nas questões políticas da agenda bilateral, que claramente não estão muito alinhadas, mas em outras questões que têm a ver com a possibilidade de um contrato para a venda de equipamentos militares”.
— A Argentina não tem atualmente nenhum submarino operacional e, para a Marinha argentina, essa é uma prioridade — acrescentou.
— Se isso funcionar, a visitante de Macron para os franceses seria bem-sucedida, além das questões de mudança climática ou da agenda levantada por Milei.
No domingo, Macron também prestará homenagem aos murado de 20 cidadãos franceses que desapareceram e foram assassinados durante a ditadura militar argentina (1976-1979), uma página negra da história argentina sobre a qual Milei é regularmente criminado de revisionismo por seus detratores.
Posteriormente a Argentina e o G20, Macron viajará para o Chile, onde na quinta-feira fará um oração em Valparaíso sobre sua política para a América Latina.