MM 2024: Ventos favoráveis para a Engie Brasil

O ano de 2023 foi histórico para a Engie Brasil. A companhia do setor de vigor se desfez da última operação a carvão com a peroração da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul. Com isso, passou a ser uma geradora de vigor elétrica 100% renovável — a maior do país. A estratégia de transição energética começou em 2016. Eduardo Sattamini, presidente da Engie Brasil, conta que anteriormente a empresa era 100% geradora de vigor, mas o setor elétrico no país passava por altos e baixos. Quando a vigor estava rosto, estimulava novos empreendimentos. Já quando estava barata, havia desestímulo para investimentos. “Vimos portanto que precisávamos atuar em outros segmentos do setor.” Nesse processo, um dos focos da Engie foi o desenvolvimento da equipe. Cristina Riggenbach (diretora Jurídica e de Moral) e Luciana Nabarrete (diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade) são exemplos de profissionais que estão há mais de 20 anos na empresa e acompanharam a transição.

No ano pretérito, a Engie concluiu dois grandes projetos importantes: o Gralha Azul, no Paraná, e o Projeto Novo Estado, entre o Pará e o Tocantins. A Engie deu início à construção do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Setentrião, que terá capacidade instalada de 434 ­megawatts quando concluído, com 14 parques eólicos e um totalidade de 70 aerogeradores. “É o maior parque de vigor eólica do grupo Engie no mundo”, diz Sattamini. Com esses projetos, juntamente com o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, e Assu Sol, no Rio Grande do Setentrião, a empresa atinge a capacidade de 4.000 megawatts. “Isso nos leva a outro patamar com geração de vigor renovável.” Com bons ventos soprando em prol, a ­Engie teve receita de 10,74 bilhões de reais e lucro líquido de 3,42 bilhões em 2023, perante 2,66 bilhões em 2022.


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