MM 2024: Na Suzano, um ano de resiliência – sempre de olho no futuro

A resiliência marcou o 2023 da ­Suzano. O preço da celulose mergulhou, caindo de 850 dólares para 572 dólares por tonelada, o que reduziu a receita da empresa em 20% e o lucro líquido em 40%. Nesse período, a Suzano aumentou os investimentos no Projeto Condensado, a maior risca de produção de celulose do mundo, com um aporte de 22 bilhões de reais.

Aposta subida da companhia, o projeto reforça a estratégia em variar ativos. “A Suzano construiu uma vantagem competitiva muito relevante em razão de seu tamanho e graduação”, afirma João Alberto Fernandez de Abreu, que assumiu o comando da Suzano em julho de 2024, quando o Projeto Condensado entrou em operação — prometendo aumentar a produção em 20% e reduzir o dispêndio médio de produção em 55%.

Tudo isso “respeitando o DNA de sustentabilidade e variação” da companhia, uma das poucas a ter ­bonds atrelados a critérios ambientais e metas de variação, porquê destaca Caroline Carpenedo, vice-presidente de Gente & Gestão, Informação e Marca. Até 2025, a Suzano precisa saber 30% de lideranças femininas, e faltam exclusivamente 27 mulheres para atingir a meta.

Com quase um terço do mercado de filamento curta, a expectativa é que o novo ativo gere caixa e ajude a reduzir o índice de alavancagem, liberando recursos para fortalecer a internacionalização e entrar em novas categorias, evidenciadas nas compras da Pactiv, nos EUA, e de 15% da Lenzing, operário austríaca de celulose solúvel e tecidos. “O mercado é dinâmico, mas a Suzano é uma companhia extremamente muito gerida, o que nos deixa em uma posição bastante favorável para vislumbrar um novo ciclo de incremento.”


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