
MM 2024: Como a Gerdau melhorou os resultados em 2024 com agenda ESG e foco no essencial
Para além de ser um pouco bonito de narrar por aí, a siderúrgica Gerdau vem mostrando que a agenda ESG é estratégica para o sucesso financeiro do negócio. A agenda tem quatro pilares: soluções de inferior carbono, pessoas, comunidade e governança.
Em 2023, a companhia vendeu 11 milhões de toneladas de aço. Praticamente 100% do volume vem de material reciclado, cuja destinação procedente seria o lixo. “Nossa tarifa de ESG está muito sedimentada e dá suporte a todos os resultados da companhia”, diz Flávia Dias de Souza, diretora global de Robustez e Suprimentos. “Temos muito orgulho da evolução das iniciativas.”
Destaque positivo
Nos últimos meses, a Gerdau vendeu a participação em negócios considerados não essenciais à operação, uma vez que a de joint ventures pelas quais operava na Colômbia, República Dominicana, no Panamá e na Costa Rica. Em 2023, numa toada de focar o core da companhia, a Gerdau teve um Ebitda ajustado de 13,5 bilhões de reais, com uma margem de 19,6%.
O destaque positivo de 2023 veio da operação da América do Setentrião, cuja receita superou a da matriz no Brasil. Outrossim, o braço da Gerdau na região teve Ebitda ajustado de 9,9 bilhões de reais, quase 75% do totalidade registrado pela companhia. “A Gerdau conseguiu fazer resultados financeiros ainda mais sólidos, mesmo tendo um número menor de países e com produção menor de aço”, diz o CEO Gustavo Werneck.