MM 2024: Como a fábrica de talentos tem ajuda a WEG alavancar o negócio
Manter-se em um setor consolidado e expandir para novos mercados. É com esse pensamento que a WEG, gigante de equipamentos elétricos, tem atuado. No ano pretérito, a companhia de Santa Catarina viu sua receita subir quase 9% na confrontação com 2022, chegando a 32,5 bilhões de reais. O lucro líquido também aumentou, passando de 4,72 bilhões de reais para 5,86 bilhões de reais, na confrontação anual. A compra da Regal Rexnord, obreiro global de eletromecânicos, por 400 milhões de dólares em 2023, mostra o gosto da empresa em continuar em um setor que ela já lidera. Foi a maior obtenção nos 60 anos de história da WEG.
O movimento fortalece ainda mais a internacionalização da WEG, adicionando dez fábricas em sete países e mais 2.800 funcionários. “A WEG tem trabalhado de forma muito consistente para continuar em negócios maduros. A compra da Regal é um progresso no negócio de motores industriais”, diz Alberto Yoshikazu Kuba, presidente da WEG. Ele conta que a empresa tem investido cada vez mais em novos negócios, uma vez que energias renováveis, mobilidade e infraestrutura de recarga para veículos elétricos.
Para atender a toda essa demanda, a WEG aprendeu cedo a valor de formar mão de obra especializada. Desde 1968, tem um meio de formação e treinamento, espargido uma vez que CentroWEG. O foco são jovens que ainda estão no ensino médio. Em parceria com o Senai de Jaraguá do Sul, onde fica a sede da WEG, os estudantes frequentam a escola durante um período e escolhem um dos cursos oferecidos pela empresa, uma vez que desenvolvimento de sistemas, manutenção eletroeletrônica e eletrotécnica. Os estudantes recebem salário e benefícios. O CentroWEG já formou mais de 5.300 alunos. “Hoje, nós temos muitos gerentes e diretores que saíram do que chamamos carinhosamente de ‘escolinha’”, diz Alberto Kuba. O CentroWEG é o maior ponto de ingresso de colaboradores da WEG.