Haddad vê descompasso nas expectativas sobre decisões dos Bancos Centrais globais em torno dos juros

O ministro da Rancho, Fernando Haddad, disse que houve um descompasso dos bancos centrais ao volta do mundo. Havia um entendimento geral, com o qual o ministro pessoalmente concordava, de que o Banco Médio dos Estados Unidos (Fed) começaria a reduzir os juros em junho, o que não aconteceu. Ele falou sobre o tema durante sua participação na exórdio do evento Valor 1000, do jornal Valor Econômico.

Além das estimativas não terem se concretizado, a notícia do Fed levou analistas de mercado na direção contrária, fazendo com que muitos deles vislumbrassem a possibilidade de subida na taxa básica americana.

Fora o descompasso de expectativas em relação à política monetária dos Estados Unidos, Haddad disse que o governo também ‘não ajudou’ e ‘começou a falar coisas’ que minavam o oração que vinha sendo construído, fora declarações de membros do Banco Médio que contradiziam o que a mando tinha porquê guidance.

“Depois que passou o susto da subida, veio a incerteza do golpe, que agora está se dissipando. E nesse meio tempo ainda vem o banco do Japão e sobe o lucro depois de muitas décadas. E depois, lá nos Estados Unidos, declarações contraditórias da nossa diretoria do BC em relação ao próprio guidance, que tinha sido estabelecido no enviado de março. Logo, isso complicou um pouco junto. Teve uma série de desancoragens. O governo não ajudou. O governo também começou a falar coisas que contraditaram o próprio oração que estava sendo construído”.

E continuou:

“[…] Nós também erramos. Às vezes os erros são nossos. Mas é de roupa o que está acontecendo: os juros vão desabar fora. Está havendo uma desaceleração da economia mundial. Logo vai possuir golpe de juros. A China, provavelmente, que está desacelerando poderoso, vai ter um pacote de incitação. O Japão, que estava ameaçando aumentar os juros sem parar, já disse que não vai aumentar mais […] Essas considerações que o Banco Médio vai ter que levar em conta para tomar uma decisão”.

Já se encaminhando para o final da sua fala, Haddad disse que, durante o governo pretérito, foi aprovada uma emenda constitucional que estabeleceu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Ensino Básica (Fundeb). Esse fundo, no entanto, nunca foi integralizado:

“Nós saímos de R$ 22 bilhões em 2022. O orçamento, no ano que vem, prevê R$ 56 bilhões e não terminou a capitalização contratada no governo anterior, que vai chegar possivelmente a R$ 70 bilhões em 2026 ou 2027. Essa é a projeção do planejamento. Logo, às vezes a pessoa fala, qual o gasto? São gastos contratados já, já foi contratado. […] Quando eu saí, em 2012, ele (o Fundeb) estava 100% integralizado. Não é o que está acontecendo com o Camilo. O Camilo herdou um Fundeb que não tinha sido integralizado. Porquê é que faz para remunerar essa conta da instrução?”.

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