
ESG na prática: da teoria à mensuração real
As iniciativas ESG (ambientais, sociais e de governança) corporativas surgiram uma vez que uma resposta para os anseios de executivos e investidores que buscam minimizar os impactos ambientais e desenvolver empresas mais humanas, fazendo a diferença na sociedade.
Na prática, concordar as diretrizes sustentáveis é uma forma de mostrar responsabilidade e comprometimento com o mercado em que atuam, com seus consumidores, fornecedores, comunidades, colaboradores e investidores.
Para ter teoria da potência desse tema, estima-se que pelo menos 30 trilhões de dólares em ativos estão hoje sob gestão de fundos que unicamente aplicam seus recursos em negócios e empresas com práticas sustentáveis. Um estudo da Humanizadas mostra que empresas com práticas sólidas de ESG têm retorno financeiro 615% superior ao IBOVESPA.
Diante deste cenário, percebe-se que investir em iniciativas ESG não é mais um diferencial, mas sim um pré-requisito para as empresas que buscam ir além da sobrevivência no mercado e desejam ser líderes em seus segmentos.
Greenwashing: a outra face do ESG
Em procura de também surfar nessa novidade vaga, muitas empresas, indústrias, organizações não governamentais e até governos promovem discursos, ações e propagandas sustentáveis que, na prática, não acontecemm.
Dentro do concepção ESG isso tem um nome: greenwashing, uma prática em que uma empresa, organização ou quidam apresenta uma imagem ambientalmente amigável, ou comprometida com a sustentabilidade, mas, na veras, suas ações e práticas não refletem esse compromisso.
Essa tentativa de dissimular a posição de uma organização em relação ao meio envolvente é prejudicial porque pode enganar os consumidores, levando-os a tomar decisões de compra baseadas em informações falsas sobre o compromisso ambiental de uma empresa.
Abordar esse tema é precípuo para que líderes e tomadores de decisão de instituições que possuem algumas ações interessantes não deixem a marca perder a credibilidade diante do mercado por meio de declarações ou campanhas de marketing que não fazem jus à veras.
O mercado ESG exige mais que conhecimento técnico sobre práticas ambientais, mas também à capacidade de aplicá-las em diferentes contextos.
Suas ações vistas pela comunidade
Uma boa forma de provar que um negócio está verdadeiramente comprometido com as práticas ESG é com uma certificação de sustentabilidade, que demonstra seu compromisso com boas práticas ambientais, sociais, éticas e de governança.
Além da reputação da marca, os selos de certificação sustentável contribuem para harmonizar procedimentos que sejam mais interessantes financeiramente para a empresa.
Outra maneira de controlar as ações ESG é estabelecer e seguir indicadores de performance e propalar os resultados por meio de relatórios. A agenda ESG deve ser avaliada por indicadores confiáveis. Amatriz de materialidade, por exemplo, é uma utensílio importante para mensurar o impacto da organização no meio envolvente e na sociedade, além de ser fundamental para identificar áreas onde melhorias podem ser feitas.
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E quais indicadores monitorar?
Posteriormente edificar a matriz de materialidade, provavelmente estará mais evidente quais ações ela deseja iniciar e monitorar. Cada organização vai estabelecer e seguir indicadores que façam sentido para sua empresa, no entanto, separamos os mais comuns e que podem ser o pontapé inicial para implementar ações sustentáveis no seu negócio a limitado prazo.
- Emissões de gases de efeito estufa (GEE): seguir e reduzir as emissões de gases poluentes para mitigar os impactos climáticos.
- Variedade e inclusão no envolvente de trabalho: medir a representação de grupos diversos dentro da empresa, promovendo um envolvente mais inclusivo.
- Consumo responsável de chuva e força: monitorar e reduzir o consumo de recursos naturais para prometer práticas sustentáveis.
- Taxa de reciclagem: seguir o percentual de resíduos reciclados em relação ao totalidade gerado.
- Índice de satisfação dos colaboradores: determinar o engajamento e a satisfação dos funcionários em relação às práticas ESG da empresa.
A mensuração efetiva desses indicadores é um repto, mas é crucial para determinar o impacto real das práticas ESG. Utilizar ferramentas tecnológicas, auditorias independentes, métricas específicas, adotar sistemas de gestão integrados que possibilitam o monitoramento contínuo pode ser fundamental.
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