Ucrânia afirma estar reforçando posições na região russa de Kursk

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou neste sábado (17) que o Tropa ucraniano está reforçando suas posições na região russa de Kursk, mais de dez dias em seguida o lançamento de uma ofensiva de grande graduação em território russo.

Por outro lado, o Ministério da Resguardo da Rússia informou neste sábado que suas tropas fizeram o Tropa ucraniano recuar em tapume de três localidades da região.

Os soldados russos “repeliram” ataques ucranianos “na direção das localidades de Korenevo, Ruskoye e Cherkaskoye Porechnoye”, indicou o ministério russo em um enviado.

O Tropa russo, por sua vez, continuava bombardeando várias regiões da Ucrânia, mormente no Donbass (leste), onde tem vantagem sobre as forças ucranianas, que estão em número subalterno.

No dia 6 de agosto, o Tropa ucraniano atacou a região de Kursk, tomando, segundo Kiev, 82 localidades e 1.150 quilômetros quadrados, em uma ofensiva que surpreendeu Moscou e constitui a maior operação militar estrangeira em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial.

“O general (Oleksandr) Sirski informou sobre o fortalecimento das posições de nossas forças na região de Kursk e a expansão do território estabilizado”, escreveu Zelensky no Telegram ao termo de uma reunião com o comandante em director do Tropa ucraniano.

No dia anterior, o militar assegurou que suas tropas avançaram “entre um e três quilômetros” e capturaram soldados russos.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou há vários dias a seus homens que “expulsassem” as forças ucranianas do território russo.

Pelo menos 12 civis morreram e mais de 100 ficaram feridos desde o início da operação ucraniana, segundo autoridades russas.

Dezenas de ataques russos no leste

A Ucrânia afirma que procura forçar Moscou a retirar tropas de outras partes do front, gerar uma “zona tampão” para interromper os bombardeios na fronteira e, sobretudo, utilizar os territórios russos conquistados para pressionar o Kremlin a iniciar negociações “justas”.

Mas as conversas entre as duas partes estão completamente estagnadas desde o primeiro semestre de 2022.

Diante do progressão sem precedentes das forças ucranianas em terras russas, dezenas de milhares de civis fugiram, seja por seus próprios meios ou assistidos pelos serviços locais, das cidades fronteiriças da região de Kursk.

Na região vizinha de Belgorod, as autoridades russas mostraram-se alarmadas nos últimos dias, anunciando na noite de sexta-feira que bloquearão o entrada e evacuarão cinco localidades na fronteira a partir de segunda-feira, além de fechar “temporariamente” o entrada a um sexto lugar.

Do lado ucraniano, o fluxo de retirados também continua a partir da cidade de Sumy, a respeito de 40 quilômetros da fronteira generalidade. Sumy foi atacada na manhã de sábado pela Rússia, deixando dois feridos, segundo o Ministério do Interno.

Paralelamente, duros combates prosseguem mais ao sul, no leste da Ucrânia, epicentro do conflito onde o Tropa russo tem ganhado terreno há meses.

A Rússia reivindicou nos últimos dias a tomada de vários vilarejos na direção da cidade de Pokrovsk, um importante ponto logístico na rota para Chasiv Yar e Kostiantynivka.

“Dezenas de ataques russos foram lançados contra nossas posições nas últimas 24 horas”, indicou Zelensky no sábado, acrescentando que seus soldados “fazem todo o verosímil para destruir o ocupante e repelir os ataques”.

“A situação está sob controle”, afirmou.

Também na região de Donetsk, o governador Vadim Filashkin anunciou no sábado que os ataques russos mataram duas pessoas e feriram outras duas.

Mais ao setentrião, uma mulher de 49 anos morreu em um bombardeio do Tropa russo contra a região de Kharkiv, segundo o Ministério Público lugar.

Neste sábado, os Serviços de Segurança russos (FSB) abriram uma investigação contra dois jornalistas do ducto italiano RAI que realizaram uma reportagem na região de Kursk, em seguida terem atravessado “ilegalmente” a fronteira da Ucrânia, informaram agências de notícias russas.

O FSB “abriu uma investigação criminal” contra os jornalistas italianos Stefania Battistini e Simone Traini por ultrapassarem a fronteira de forma “proibido”, afirmaram os serviços russos em um enviado citado pelas agências.

A embaixadora italiana na Rússia, Cecilia Piccioni, foi convocada pela diplomacia russa em Moscou na sexta-feira  em relação a levante ponto.

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