Governo anula leilão de arroz após suspeitas de irregularidades

O presidente da Companhia Pátrio de Fornecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou nesta terça-feira (11) a anulação do leilão do governo para a compra de arroz importado
. Ele afirmou que um novo procedimento será realizado devido a suspeitas de irregularidades no leilão para a compra de 263 milénio toneladas de arroz ocorrido na última quinta-feira.

“Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para que a gente possa ter garantia que vamos contratar empresa com capacidade técnica e financeira […]. A decisão é anular leste leilão e proceder um novo mais ajustado”, declarou Pretto no Palácio do Planalto.

No leilão anterior, o preço médio de cada saco de arroz de 5 quilos foi de muro de R$ 25.

A decisão de importar arroz foi tomada pelo governo poucos dias em seguida o início das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção vernáculo do grão. No entanto, muro de 80% da colheita já havia sido realizada antes das inundações.

Em 7 de maio, o ministro da Cultivação, Carlos Fávaro, justificou a decisão de compra de arroz para evitar o aumento dos preços devido às dificuldades de transporte do grão para outras regiões do país.

Neste contexto, ele observou que nenhum atacadista, naquele momento, possuía “estoques para mais de 15 dias”.

Em razão da controvérsia em torno do leilão, o ministro da Cultivação anunciou hoje a saída de Neri Geller do incumbência de secretário de Política Agrícola. Segundo o ministro, Geller colocou seu incumbência à disposição e foi exonerado.

“Hoje pela manhã secretário Neri Geller me comunicou, fez ponderação, quando rebento dele estabeleceu sociedade com esta corretora do Mato Grosso, ele não era secretário de político agrícola. Não há vestuário que desabone ou que gere qualquer tipo de suspeita, mas que de vestuário gerou, e por isso colocou incumbência a disposição”, afirmou Fávaro.

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