Um estudo realizado pela Universidade de Dartmouth, nos Estados Unidos, afirma que toda a categoria de gelo da Antártida poderá liquefazer até o ano de 2300.
A pesquisa, que contou com a colaboração de mais de 50 cientistas, fez uma projeção sobre o derretimento das geleiras. Os pesquisadores apontaram que a taxa de derretimento a partir de 2100 é “incerta”. Os resultados indicam que as emissões de carbono podem levar a uma perda significativa de gelo na Antártida nos próximos três séculos.
De congraçamento com o estudo, publicado na revista Earth’s Future, os pesquisadores observaram que os modelos atuais sobre o véu de gelo da região apresentam incertezas em relação ao horizonte das geleiras antárticas em seguida 2100. O estudo utilizou dados de 16 modelos diferentes e confirmou que a perda de gelo deverá aumentar gradualmente ao longo do século.
Outro oferecido aponta que, mesmo que as emissões de carbono permaneçam constantes, sem novos aumentos, o derretimento continuará.
A pesquisa também sugere que, em seguida 2100, mudanças drásticas ocorrerão, com o recuo vertiginoso do gelo em várias bacias da Antártida Ocidental. A previsão é que até 2200, esse derretimento contribua para uma elevação de 1,6 metro nos níveis globais do mar.
Já a revista científica Space Daily destaca que “em algumas simulações, a categoria de gelo da Antártida pode enfrentar um colapso quase totalidade até 2300”.
Helene Seroussi, superintendente do estudo e professora associada na Escola de Engenharia Thayer de Dartmouth, explicou: “Quando formuladores de políticas e interessados debatem sobre o aumento do nível do mar, o foco geralmente está no que pode ocorrer até 2100, e poucos estudos consideram o período ulterior”.
“Essas descobertas mostram que, em seguida 2100, os efeitos de longo prazo nas regiões mais suscetíveis à elevação do nível do mar se tornam muito mais evidentes”.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um navio através de uma rua inundada no núcleo histórico de Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um navio através de uma rua inundada no núcleo histórico de Porto Feliz)
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Vista das áreas inundadas ao volta do estádio Redondel do Grêmio em Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A chuva e a vasa tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao volta do estádio Redondel do Grêmio em Porto Feliz)
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Vista aérea do núcleo de treinamento do Internacional ao lado do estádio Orla Rio em Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do núcleo de treinamento do Internacional ao lado do estádio Orla Rio em Porto Feliz)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um sinistro climatológico severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O tropa respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um navio para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Feliz, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, muro de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Feliz. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um navio para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Feliz)
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Um varão limpa sua vivenda atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um sinistro climatológico sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram estimar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um varão limpa sua vivenda atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de vasa em seguida a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no núcleo de Porto Feliz. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um sinistro climatológico sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram estimar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de vasa em seguida a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de subida pressão para remover a vasa acumulada pela enchente)
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(Ruína no RS em seguida chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Terreiro Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Feliz, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Terreiro Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para prometer que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para prometer que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da ruína no Rio Grande do Sul – Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)