Biden e Xi Jinping se reúnem antes do temido retorno de Trump

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, terão neste sábado (16) em Lima sua última reunião bilateral antes de Donald Trump retornar à Moradia Branca e mudar o tabuleiro geopolítico.

Os dois governantes, e também rivais, antecipam o retorno do magnata republicano uma vez que um período de mudança e turbulências.

Biden e Xi se encontrarão em seguida o fecho do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), criado em 1989 para promover o livre negócio e que Trump poderia enfraquecer com suas políticas protecionistas.

A federação de 21 economias, que representam 60% do PIB global, encerrará seu encontro anual e ainda não há uma enunciação final dos países membros, que incluem Japão, Coreia do Sul, Canadá, Austrália, Indonésia e México.

O diálogo presencial entre Biden e seu homólogo chinês, previsto para encetar às 16H00 locais (18H00 de Brasília), será o terceiro entre os líderes das duas maiores economias do planeta.

“É uma oportunidade importante para marcar o progresso que tivemos na relação”, afirmou o mentor de Segurança Pátrio da Moradia Branca, Jake Sullivan.

Biden e Xi também participarão da cúpula do G20 na próxima segunda e terça-feira no Rio de Janeiro.

Imprevisível

Na véspera do encontro, Xi fez um alerta sobre o aumento do “unilateralismo e do protecionismo”, assim uma vez que de uma maior “fragmentação da economia mundial”.

O mundo está entrando em uma período de “turbulência e transformação”, disse o líder chinês.

No campo econômico, as preocupações com o retorno de Trump se concentram em sua prenúncio de aumentar as tarifas sobre todas as exportações para os Estados Unidos, as da China para até 60% e as do México — principal parceiro mercantil dos Estados Unidos — para 25%.

Durante seu primeiro procuração (2017-2021), o republicano alimentou a guerra mercantil entre as duas superpotências, que, no entanto, estabeleceram uma trégua em janeiro de 2020.

Mas a escalada das tarifas sobre produtos chineses, uma vez que os microprocessadores, “não começou nem vai terminar com Trump”, disse à AFP o exegeta peruviano de assuntos internacionais Farid Kahhat.

Há somente um ano, Washington e Pequim flexibilizaram a relação durante a reunião de cúpula da Apec em San Francisco, depois que alcançaram acordos antidrogas e para melhorar a notícia militar.

“Se você alcança um congraçamento com Biden, ele provavelmente cumprirá. O problema com Trump é que, uma vez que ele mesmo se orgulha, ele é imprevisível”, afirma Kahhat.

Alianças para resistir?

O próximo procuração do republicano também provoca dúvidas sobre as alianças dos Estados Unidos.

“Chegamos a um momento de mudança política significativa”, disse Biden na sexta-feira em seu encontro com os líderes do Japão e da Coreia do Sul em Lima, no contextura da Apec.

O presidente americano aspira blindar esta coalizão para enfrentar a Coreia do Setentrião e sua prenúncio nuclear.

Ele anunciou que dotará a federação de uma secretaria, com o objetivo de que cumpra sua “esperança e expectativa” de que dure.

Ao mesmo tempo, ele fez um alerta sobre a “cooperação perigosa e desestabilizadora” da Coreia do Setentrião com a Rússia.

Pyongyang apoia o governo de Vladimir Putin – ausente da cúpula da Apec – com tropas para lutar contra a Ucrânia.

Trump afirma que deseja finalizar com as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, “não porque é um pacifista ou acredita em uma solução justa dos conflitos (…) e sim porque acredita que os Estados Unidos não devem destinar mais recursos a elas”, afirma o exegeta peruviano.

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