Suspeito por nova tentativa de assassinato de Trump é indiciado por posse ilegal de armas

O varão culpado de tentar chacinar o ex-presidente dos EUA Donald Trump foi indiciado, nesta segunda-feira, por dois crimes relacionados ao posse ilícito de arma de lume, enquanto o secretário de Justiça americano, Merrick Garland, prometeu empregar “todos os recursos disponíveis” na investigação. Ryan Wesley Routh está recluso desde domingo, quando tentou evadir dos agentes nos periferia do campo de golfe de Trump onde ocorreu o incidente. O republicano, por sua vez, atribuiu o segundo ataque contra sua vida à “retórica” da vice-presidente e sua rival em novembro, Kamala Harris.

De conciliação com representantes do Departamento de Justiça, Routh foi indiciado pelos crimes de posse de uma arma com o número de série raspado, e por ter uma arma apesar de ter uma pena judicial. Ele compareceu ao tribunal na Flórida, onde ocorreu a tentativa de ataque, usando uma roupa de presidiário, e respondeu as perguntas do juiz somente com “sim”, “não” e acenos de cabeça. O suspeito ainda declarou não ter meios para custear a própria resguardo, e uma defensora pública lhe foi designada.

Os promotores, afirma a prelo americana, apresentaram somente as alegações sobre a posse ilícito de armas para prometer que ele permaneça recluso enquanto o FBI, a principal filial federalista de investigações dos EUA, analisa as circunstâncias, evidências e, principalmente, motivações da tentativa de homicídio.

— Estamos gratos que o ex-presidente esteja seguro — disse Garland a repórteres nesta segunda-feira. — Trabalharemos incansavelmente para prometer a responsabilização e usaremos todos os recursos disponíveis para suportar esta investigação.

Na tarde de domingo, quando Trump jogava uma partida de golfe em um de seus campos em West Palm Beach, na Flórida, agentes do Serviço Secreto, responsáveis pela segurança do ex-presidente, identificaram o que parecia ser o canudo de um fuzil em um arbusto, sobre 400 metros do republicano. Foram efetuados disparos na direção do suspeito, que fugiu por uma rodovia próxima — segundo a CNN, uma testemunha se aproximou da equipe de segurança e mostrou uma foto da placa do veículo onde Ryan Wesley Routh estava.

Pouco depois, ele foi recluso em uma blitz da polícia sítio, e permaneceu em silêncio durante toda a abordagem e interrogatório ulterior. O veículo usava uma placa de um coche roubado, e os investigadores também apreenderam na cena do violação um rifle semiautomático, estilo AK-47, que estava com o número de série raspado e equipado com uma mira telescópica de subida precisão; duas mochilas com azulejos de cerâmica e uma câmera do dedo. Todos os itens já integram a investigação.

Embora pareça evidente que se tratou de uma tentativa de hostilizar Donald Trump em um de seus momentos mais vulneráveis, quando está jogando golfe, os investigadores dizem que a intervalo em relação ao branco e as circunstâncias do incidente podem dificultar uma criminação do tipo.

Em entrevista à MSNBC, Dave Aronberg, promotor do condado de Palm Beach, disse que uma selecção pode ser acusar Ryan Wesley Routh de planejar um ataque contra os agentes do Serviço Secreto — Aronberg também rejeitou uma eventual alegado de insanidade do réu pela resguardo: para ele, o indumentária de Routh ter fugido do sítio mostra que ele tinha consciência de que suas ações estavam erradas.

Ryan Wesley Routh, de 58 anos, não tem histórico junto às Forças Armadas, mas expressava uma retórica violenta: em uma publicação em suas redes sociais, disse que estava disposto a morrer na Ucrânia. Em uma entrevista ao New York Times, de 2023, disse ter ido ao país europeu para ajudar nos esforços de guerra, e que queria recrutar soldados do Afeganistão para lutar contra as forças russas. Registros judiciais da Carolina do Setentrião mostram que em 2002 um varão com o mesmo nome e a mesma idade dele foi recluso posteriormente confrontar policiais com uma metralhadora. Há ainda citações sobre processos por detido no pagamento de impostos e cheques sem fundos.

Na manhã desta segunda-feira, Trump afirmou que a novidade tentativa de ataque contra ele, dois meses depois de uma projéctil lhe atingir de raspão na Pensilvânia, está ligada à “retórica” de Kamala Harris e do presidente, Joe Biden, contra ele.

— Ele [Ryan Wesley Routh] acreditou na retórica de Biden e [Kamala] Harris, e agiu de conciliação com ela — disse Trump, em entrevista à Fox News. — A retórica deles está fazendo com que eu seja baleado, quando sou eu quem vai salvar o país, e eles são os que estão destruindo o país, tanto de dentro quanto de fora.

O ex-presidente repudiou ainda os comentários vindos do campo democrata (e de segmento do campo republicano) o apontando uma vez que um risco à democracia:

— Eles são o oposto. Essas são pessoas que querem destruir nosso país — afirmou. — Isso é chamado de inimigo interno. Eles são a prenúncio real.

Em seguida o incidente de domingo, Biden disse que “graças a Deus [Trump] se encontra muito”, e pediu “mais ajuda” para o Serviço Secreto, incluindo a contratação de novos agentes. Kamala disse ter sido informada sobre o ataque, expressou sua consternação e afirmou que a “violência não tem lugar nos EUA”.

Ainda falando à Fox News, Trump negou ter feito qualquer tipo de glosa invasivo durante a campanha, uma vez que apontam os democratas, citando as alegações infundadas de que imigrantes haitianos estão caçando animais domésticos para consumir em Ohio, ou de que países estão mandando deliberadamente criminosos para as fronteiras americanas.

— Eles (democratas) usam uma linguagem altamente inflamatória — disse o republicano. — Eu também posso usá-la, muito melhor do que eles, mas eu não faço isso.

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