America's Cup: a regata de vela mais antiga que existe

A America’s Cup é uma competição de predicados. Não é exclusivamente a regata de vela mais antiga que existe. É também a primeira disputa esportiva internacional da história, entre todas as modalidades, um evento globalizado em um mundo que mal começava a Revolução Industrial. O torneio começou em 1851 e se chamava originalmente Hundred Guinea Cup. O New York Yacht Club venceu com sua escuna de 30 metros, chamada America, ao volta da Ilhéu de Wight, na Inglaterra. A Despensa foi logo renomeada em homenagem ao vencedor.

A 37a edição da America’s Cup acontece agora em Barcelona, ao longo de pouco mais de dois meses, de 21 de agosto a 27 de outubro, entre regatas recreativas, provas eliminatórias e a grande final.

Do lado de fora da costa catalã, no Moll de la Fusta, no lado setentrião do Port Vell, a vila terá quatro grandes telas transmitindo as provas do dia. Haverá shows de música, exposições de arte, barracas de comida, espaços interativos com os patrocinadores do evento, em um espaço de mais de 20.000 metros quadrados, com ingresso gratuita.

Dentro da chuva, o clima não será tão amigável. A America’s Cup tem renome de ser uma competição injusta. O vencedor da regata escolhe o lugar e boa segmento das condições da edição seguinte. Ele já tem um lugar reservado na final. A disputa acontece com exclusivamente mais um oponente, em confronto direto, um contra um. É porquê uma luta de boxe, em que o detentor do cinturão de tempos em tempos enfrenta um desafiante, uma espécie de Muhammad Ali contra Joe Frazier sobre as águas.

Disputa para a disputa

Antes das provas em Barcelona foram realizadas duas regatas preliminares, uma em Vilanova i la Geltrú, na Espanha, em setembro de 2023, outra em Jeddah, na Arábia Saudita, no mês seguinte. Uma terceira regata prévio vai suceder agora durante o evento, assim porquê outras provas. São cinco competições no totalidade: além da regata prévio de Barcelona, fazem segmento do volta a Louis Vuitton Cup, a Unicredit Youth America’s Cup, a Puig Women’s America’s Cup e a 37a America’s Cup Louis Vuitton.

Três dessas provas são exclusivamente prova, não contam pontos. Servem de treino e reparo do trabalho das outras equipes. Algumas usam até mesmo veleiros da classe AC40, e não AC70, o paquete solene da America’s Cup. Para efeito de competição, exclusivamente duas importam. A primeira delas é a Louis Vuitton Cup, essa, sim, uma regata qualificatória. Nessa prova, todos os desafiantes se enfrentam, em uma série de corridas, até restar um vencedor.

O ganhador da Louis Vuitton Cup enfrenta logo o vencedor da edição anterior na America’s Cup Louis Vuitton, em uma melhor de sete. Neste ano o grande embate acontecerá a partir de 12 de outubro.

A equipe a ser batida é o Emirates Team New Zealand, da Novidade Zelândia, vencedora das últimas duas edições. Os times aspirantes a disputar a final são o INEOS Britannia, do Reino Uno; o Alinghi Red Bull Racing, da Suíça; o NYYC American Magic, dos Estados Unidos; o Luna Rossa Prada Pirelli, da Itália; e o Orient Express -Racing Team, da França.

Pedestal das marcas de luxo

Para leste ano, o Emirates Team New Zealand escolheu manter os veleiros da classe AC75 da edição passada, mas com oito tripulantes em vez de 11, redução do peso do casco e aumento do tamanho da vela, o que torna as embarcações mais velozes. Os tripulantes, muitos deles participantes de Jogos Olímpicos, são os melhores da modalidade. As equipes têm esteio de consórcios privados e clubes de iatismo, e são financiadas por grandes corporações e marcas de luxo. Entre os patrocinadores da regata estão a Louis Vuitton, a Nespresso e a Omega.

Relógio Tourbillon, da Panerai: parceria com a America‘s Cup (Panerai/Divulgação)

O basta investimento das marcas patrocinadoras faz dos barcos da competição os mais avançados do mundo em termos de tecnologia. Duas das equipes, a Alinghi Red Bull Racing e INEOS Britannia, utilizam técnicos e recursos da Fórmula 1. Todas contam com alguns dos melhores engenheiros, designers, arquitetos navais, técnicos de sistemas, além de ferramentas de lucidez sintético.

Entre os desafiantes ao título destaca-se a equipe Luna Rossa Prada Pirelli, fundada e apoiada pelo bilionário Patrizio Bertelli, um enamorado por vela. O Luna Rossa competiu na America’s Cup em sete ocasiões. Foi finalista em 2007, em 2013 e na edição passada. Representa o Circolo della Vela Sicilia Yacht Club, e sua sede fica em Cagliari, na costa sul da Sardenha.

O Luna Rossa tem esteio da manufatura relojoeira de origem italiana Panerai. A parceria já rendeu coleções icônicas. O Submersible GMT Luna Rossa Titanio, lançado neste ano, apresenta uma caixa feita de metal ultraleve, também utilizado na construção do paquete. Já o Submersible Tourbillon GMT Luna Rossa Experience Edition é uma edição limitada com exclusivamente 20 unidades. Os clientes que compraram o relógio foram convidados a participar de uma experiência em Barcelona durante esta America’s Cup. E a presenciar de torrinha à mais icônica regata do mundo.

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