25 ou 50 pontos: queda de juros nos EUA vem aí; a grande questão é a magnitude

O primeiro galanteio de juros nos Estados Unidos dos últimos quatro anos e meio deve ser anunciado na quarta-feira, dia 18. A grande questão é qual vai ser a magnitude da redução.

As expectativas do mercado sobre o tamanho do galanteio têm sido voláteis nos últimos dias. Nesta segunda-feira, 16, 63% dos investidores estão precificando uma chance de um galanteio de 50 pontos-base, enquanto 37% apostam em 25 pontos-base, de congraçamento com a utensílio FedWatch da CME.

O galanteio esperado pelo mercado está supra do estimado por bancos, porquê o BofA, que prevê um galanteio de 25 pontos-base nas próximas cinco reuniões do Fed e uma taxa final entre 3,25% e 3,5%.

Segundo o banco, se o Fed optar por um galanteio de 50 pontos-base, os mercados provavelmente precificariam um ciclo de cortes mais rápido e profundo.

“Se o Fed trinchar 50 pontos em setembro, o mercado entenderá isso porquê uma recepção de que estão detrás da curva. Achamos que tais cortes agressivos não são justificados com base nos dados que temos em mãos.”

A equipe macroeconômica do BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME) também aposta que o Fed implementará seu primeiro galanteio de 25 pontos na próxima reunião do FOMC, seguido por mais dois cortes até o final de 2024 e mais cinco cortes em 2025.

“Com a inflação anualizada se aproximando da meta de 2% (CPI de 2,5%), tanto investidores quanto o FOMC passaram a focar nas preocupações com o serviço, principalmente posteriormente relatórios do mercado de trabalho mais fracos do que o esperado.”

“Chegou a hora de ajustar a política monetária”, afirma Powell em Jackson Hole

Impacto nas ações

Segundo o banco, essa mudança no cenário levou a uma melhor performance de setores que vinham apresentando desempenho subordinado ao longo do ano, porquê o de consumo discricionário (3º pior no amontoado do ano) e o imobiliário (4º pior no amontoado do ano).

Nos últimos seis ciclos de galanteio (1995, 1998, 2001, 2007, 2019, 2020), o S&P 500 registrou, em média, retornos positivos: 2,7% em três meses, 6,5% em seis meses e 6% em 12 meses posteriormente o primeiro galanteio de juros. Veja tábua inferior.

Historicamente, o setor de tecnologia e o índice Nasdaq costumam apresentar retornos fortes durante períodos de recuperação econômica ou incitação monetário, porquê ocorreu em 1998 e 2020.

Isso se deve ao traje de que cortes nas taxas de juros reduzem os custos de capital, beneficiando empresas em prolongamento, concentradas predominantemente nesses setores.

Outrossim, setores cíclicos, porquê o de bens de consumo discricionário, tendem a se beneficiar dos cortes de juros, porquê demonstrado por seus retornos elevados em 2019 e 2020.

Esses setores, por serem sensíveis aos ciclos econômicos, podem ver um aumento na demanda e nos gastos dos consumidores sob uma política monetária expansionista, levando a retornos mais altos.

Por outro lado, setores defensivos, porquê o de serviços básicos, historicamente apresentam retornos mais fracos ou até negativos em períodos de queda das taxas de juros, porquê observado em 1998, 2001 e 2007. “Apesar desses pontos, não identificamos uma tendência clara”, concluiu o BTG Pactual.

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