O Papel essencial dos contratos na prevenção de conflitos

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Para evitar esses problemas, é crucial que as empresas invistam tempo e recursos na elaboração de contratos robustos e detalhados,

No dinâmico cenário das relações comerciais, os contratos desempenham um papel fundamental, funcionando porquê bússolas que guiam as partes envolvidas rumo à segurança e ao sucesso. Esses instrumentos jurídicos estabelecem os termos e condições das transações, oferecendo segurança jurídica e nitidez para todos os envolvidos.

Segundo Thiago Oliveira, técnico em recta contratual empresarial da Thiago Oliveira Advogados, “os contratos são a espinha dorsal de qualquer negócio. Eles garantem nitidez, previsibilidade e justiça nas relações comerciais, prevenindo conflitos e facilitando a solução de litígios.” Essa perspectiva destaca a valor de contratos muito elaborados para evitar mal-entendidos e litígios futuros, protegendo os interesses das empresas e promovendo um desenvolvimento sustentável.

Em um mercado competitivo, a segurança jurídica proporcionada por contratos muito feitos é crucial. Thiago Oliveira enfatiza que ” um contrato muito feito é um investimento que se paga com o tempo”
. Ele protege a empresa contra inadimplência, garante a qualidade dos produtos ou serviços prestados e facilita a solução de problemas caso surjam. Ao estabelecer regras claras e objetivas, os contratos diminuem a margem para interpretações divergentes e litígios, economizando tempo e moeda das empresas.

 Especialista Thiago Oliveira explica a importância dos contratos sob medida
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Técnico Thiago Oliveira explica a valor dos contratos sob medida

Os contratos muito elaborados também fornecem uma prova documental robusta em caso de desavença, facilitando uma solução justa e eficiente dos conflitos. Isso é particularmente importante, pois permite que as empresas foquem mais no desenvolvimento do negócio em vez de se preocuparem com disputas jurídicas prolongadas.

Diversos tipos de contratos empresariais desempenham papéis fundamentais nas relações comerciais. Entre os principais, destacam-se os contratos de prestação de serviços, que regulam os termos entre empresas e fornecedores, e os contratos de compra e venda, que estabelecem as condições para a transferência de propriedade de bens. Outros exemplos incluem acordos de sócios, Memorandos de Entendimento (MoU), contratos de fusões e aquisições (M&A), contratos de confidencialidade (NDA), e contratos de distribuição, franquia, joint venture e parceria. Cada um desses contratos é necessário para regular diferentes tipos de colaborações empresariais.

A falta de atenção na elaboração de contratos pode resultar em sérios prejuízos, porquê demonstrado no caso da Petrobrás e da Sete Brasil. Devido a falhas contratuais e má gestão, a Sete Brasil, criada para fornecer sondas de perfuração para a Petrobrás, entrou em recuperação judicial em 2016 com dívidas bilionárias. Contratos mal elaborados e a falta de nitidez nas responsabilidades levaram a atrasos nos projetos, aumento de custos e, eventualmente, à falência da Sete Brasil.

Thiago Oliveira observa que contratos mal elaborados podem sustar cláusulas ambíguas, lacunas na definição de responsabilidades e falta de provisões para solução de disputas. A escassez de cláusulas de solução de disputas, porquê a arbitragem, pode prolongar e encarecer litígios, obrigando as empresas a recorrer ao judiciário.

Para evitar esses problemas, é crucial que as empresas invistam tempo e recursos na elaboração de contratos robustos e detalhados, trabalhando com advogados especializados que possam antecipar possíveis áreas de conflito. A revisão regular dos contratos existentes também é recomendada para prometer que eles continuem atendendo às necessidades das partes e refletindo as mudanças no envolvente de negócios.

Thiago Oliveira conclui que “contratos não são documentos estáticos. Eles devem evoluir conforme as circunstâncias mudam”. Portanto, a elaboração cuidadosa de contratos é necessário para o sucesso das relações comerciais, proporcionando segurança jurídica, evitando mal-entendidos e protegendo as empresas contra possíveis litígios e prejuízos financeiros.

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