
Dólar cai a R$ 5,49 após presidente do BC dos EUA confirmar corte de juros
Jerome Powell, presidente do Fed
O dólar
opera em queda nesta sexta-feira (23), depois Jerome Powell
, o presidente do Federalista Reserve ( Fed
, o banco meão americano), declarar que “chegou a hora de ajustar a política (monetária)”, o que os investidores interpretam uma vez que uma sinalização de que o Fed vai reduzir suas taxas de juros
no próximo mês.
“Os riscos de subida para a inflação
diminuíram. E os riscos de queda para o serviço aumentaram”, disse Powell em seu oração no Simpósio de Jackson Hole
, encontro anual de autoridades de bancos centrais. “Chegou a hora de ajustar a política. A direção a ser seguida é clara, e o momento e o ritmo dos cortes nos juros dependerão dos dados que chegarem, da evolução das perspectivas e do estabilidade dos riscos”, concluiu.
Em resposta, o dólar ampliava a queda a 1,66%, cotado a R$ 5,4965 Às 12h15. No dia anterior, a moeda americana teve subida de 1,98%, cotada em R$ 5,5894.
Já o Ibovespa acelerava a subida para 0,96%, aos 136.474 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,95%, aos 135.173 pontos.
Juros americanos e desemprego
Os juros americanos atingiram o maior patamar em mais de duas décadas, entre 5,25% e 5,50% ao ano. A expectativa para o ciclo de redução das taxas existia desde o início de 2024, mas devido aos dados mais fortes de inflação e atividade da economia americana, era sempre posposto.
Agora, com o desaquecimento no mercado de trabalho e os preços mais comportados, Powell disse que o nível atual da taxa de juros garante ‘largo espaço’ para que o Fed responda aos riscos.
Segundo o presidente do Fed, “sua crédito aumentou” em relação à desaceleração da inflação até a meta de 2%. Em julho, a inflação acumulada em 12 meses foi de 3,2%.
“Embora a tarefa não esteja concluída, fizemos um grande progresso”, disse Powell sobre o controle dos preços. Com isso, o olhar se volta ao mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego está em 4,3%, nível que autoridades do Fed consideram harmonizável com a firmeza da inflação a longo prazo.
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