Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

A companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas anunciou nesta quinta-feira que fechou um negócio com sindicatos aeronáuticos da Argentina que inclui aumentos salariais e mudanças nas condições de trabalho, em seguida meses de conflito que afetaram as operações da empresa.

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Em expedido, a Aerolíneas Argentinas disse que o negócio com os sindicatos envolve “avanços importantes que melhorarão a produtividade da empresa” e limitarão os benefícios para os trabalhadores “que estavam fora dos padrões do setor”.

O negócio inclui um aumento salarial de 16% e a legalização, por secção dos sindicatos que representam pilotos, tripulação, mecânicos e pessoal de serviços de rampa, de modificações nos acordos e práticas de trabalho.

Também ficou contratado o aumento das horas de voo para pilotos e membros da tripulação, “que receberão salários mais altos quanto mais tempo operarem de traje”, diz o expedido.

De negócio com a estatal, essas mudanças permitirão maior eficiência e produtividade para a empresa, que emprega 11.386 pessoas.

“Essas ações reafirmam o compromisso da Aerolíneas Argentinas de seguir em direção a esquemas produtivos mais próximos aos do setor airado”, disse a empresa, que em 2023 teve perdas de US$ 390 milhões.

Desde agosto de 2023, a empresa vem enfrentando várias ações industriais por secção dos sindicatos uma vez que secção das reivindicações salariais e da oposição dos sindicatos a uma eventual privatização da empresa, uma possibilidade que está sendo promovida no Parlamento prateado por alguns setores da oposição e pelo governo do presidente, Javier Milei.

Desde que a companhia aérea voltou para o controle estatal prateado, em 2008, ela precisou de contribuições do tesouro vernáculo de murado de US$ 8 bilhões para deter suas perdas.

Criada em 1950, a Aerolíneas foi privatizada em 1990 e vendida para a espanhola Iberia, e, oito anos depois, passou a governo para a companhia aérea americana American Airlines.

A operação da empresa passou em 2000 para a espanhola Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI), que em outubro de 2001 transferiu a Aerolíneas para o grupo privado Marsans, também da Espanha.

Em 2009, o Estado prateado expropriou da Marsans a companhia aérea, que vinha sendo administrada pelo governo do país sul-americano desde meados de 2008, em seguida entrar em uma grave crise financeira.

A Aerolíneas Argentinas tem 84 aeronaves operacionais em sua frota e responde por 62% dos passageiros em voos domésticos, um mercado em plena transformação devido à política de “céus abertos” promovida por Milei. 

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