Como a reforma judicial impactará a economia mexicana?

Rodrigo Oropeza

Membros da Associação Vernáculo de Magistrados e Juízes Distritais seguram uma enorme bandeira mexicana durante um protesto depois a aprovação no Senado da reforma do Judiciário, na Cidade do México, em 11 de setembro de 2024

Rodrigo OROPEZA

A economia do México entrou em um caminho incógnito e incerto para negócios e prolongamento, depois a aprovação de uma reforma que torna o país da América do Setentrião o primeiro a escolher todos os seus juízes por voto popular.

Agências de classificação porquê a Moody’s, analistas e empresários alertam que a emenda constitucional pode enfraquecer a solidez e as finanças da 12ª maior economia do mundo, ao “erodir” o estabilidade entre os poderes e enfraquecer suas instituições.

O presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador, para quem a reforma era necessária para combater a depravação, desconsidera esses alertas e afirma que seu governo atraiu números “recordes” de investimento estrangeiro.

Mas o que implica a mudança constitucional para o investimento, o negócio e o prolongamento?

– O que temem os investidores? –

O núcleo das preocupações é o temor de ver um Judiciário deteriorado porquê contrapeso ao Executivo e ao Legislativo, alerta um relatório da Moody’s.

“A novidade lei pode politizar as decisões da Suprema Galanteio”, além de “comprometer a independência do sistema”, disse a filial.

Investidores alertam que, com juízes dependentes de eleições, “haveria uma tendência a tomar decisões baseadas no que ressoe muito entre os eleitores”, diz Jason Marczak, vice-presidente do núcleo Adrienne Arsht para a América Latina, segmento do think tank Atlantic Council.

Durante o procuração de López Obrador, sentenças da Suprema Galanteio e de outros tribunais frearam o impacto sobre empresas de outra iniciativa legislativa que buscava ampliar o controle estatal sobre o setor elétrico.

“O sistema judicial já bloqueou anteriormente mudanças legais radicais”, destaca a Moody’s, que mantém o México com nota Baa2, dentro do intensidade de investimento, e perspectiva seguro.

A reforma, no entanto, representa um “impacto negativo eminente” para a classificação soberana, segundo a filial.

– Uma vez que vai impactar o negócio? –

As mudanças poderiam modificar o marco lítico do negócio exterior mexicano, altamente concentrado nos Estados Unidos e no Canadá, seus parceiros do T-MEC, com os quais o país trocou mercadorias no valor de tapume de 750 bilhões de dólares (R$ 4,18 trilhões na cotação atual) em 2023.

A regulamentação rigorosa que o tratado estabelece para setores porquê o automotivo ou para resolver conflitos trabalhistas poderia ser afetada por juízes mais preocupados com os eleitores do que com as leis.

Preocupa que “os juízes não considerem unicamente a legislação mexicana e os acordos com os Estados Unidos e o Canadá porquê segmento do T-MEC”, acrescenta Marczak.

A reconfiguração do Judiciário também pesará em uma revisão do T-MEC, prevista para 2026.

“Já seria uma revisão muito polêmica, mas se adicionarmos essa enorme reforma (…) isso fará com que o México se torne muito mais vulnerável”, aponta Carlos Ramírez, sócio da consultoria Integralia.

– O que significa para o “nearshoring”? –

As mudanças no sistema judicial “seriam particularmente prejudiciais” para futuros investimentos de relocalização de empresas da Ásia para o México, alerta a Moody’s.

Essa tendência, conhecida porquê “nearshoring”, procura aproveitar as melhores condições logísticas e geopolíticas que o México oferece para abastecer o mercado americano e se apresenta porquê uma grande esperança para impulsionar o prolongamento a longo prazo.

Embora seja improvável que esses fluxos de investimento parem completamente, especialistas consideram que a reforma poderia esfriar o exaltação de muitas companhias.

“As reformas trarão um nível suplementar de questionamentos nos conselhos de gestão” das empresas, preocupados com a certeza jurídica de seus investimentos, disse Marczak.

López Obrador minimiza essas previsões e afirma que 2024 será “o ano com mais investimento estrangeiro na história do México”.

– A reforma freará o prolongamento? –

Possíveis prejuízos ao investimento e ao negócio afetariam, finalmente, o prolongamento esperado do PIB, que antes da reforma já foi reduzido pelo Banco do México (meão), de 2,4% para 1,5% para nascente ano e de 1,5% para 1,2% para 2025.

“É muito verosímil, por motivo da reforma ao Poder Judiciário, que a economia mexicana entre em um longo estancamento” e não se descarta uma “recessão”, disse na rede social X Gabriela Siller, diretora de estudo do banco Base.

Uma vez que prenúncio, o peso mexicano atingiu as mínimas em dois anos justo antes da aprovação parlamentar, mas se valorizou na sequência com a realização de lucros.

A consultoria Oxford Economics aponta que, embora a reforma não reduza imediatamente o prolongamento, esfriará o investimento privado, que pode tombar até 12% inferior do previsto, arrastando o PIB com ele.

A Moody’s, por sua vez, concorda que “um choque prolongado de crédito” frearia o investimento empresarial e reduziria o prolongamento depois 2025.

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