de superministro a aliado de Lula, economista fez história no Brasil
Delfim Netto
O Brasil perdeu nesta segunda-feira (12) um dos seus maiores economistas e políticos, Antonio Delfim Netto
, que faleceu aos 96 anos em São Paulo. Sabido por seu papel de destaque durante a ditadura militar e pela influência que exerceu em diversos governos ao longo de sua extensa curso, Delfim Netto deixa um legado multíplice e perdurável na economia vernáculo.
Curso e Formação
Nascido em 1º de maio de 1928, no bairro do Cambuci, em São Paulo, Delfim Netto era neto de imigrantes italianos. Desde jovem, mostrou uma inclinação para a economia, escrevendo para jornais locais enquanto estudava na Escola Técnica de Negócio Carlos de Roble. Formou-se na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo (FEA-USP), onde também obteve a livre docência e a cátedra de Teoria do Desenvolvimento Econômico. Sua curso acadêmica foi marcada por trabalhos significativos, porquê o livro “O Problema do Moca no Brasil”, que discutia a prestígio do moca na economia brasileira.
Ministro e “Superministro”
Delfim Netto iniciou sua trajetória política e econômica em cargos estaduais e federais. Em 1967, tornou-se Ministro da Quinta do governo do general Artur da Costa e Silva, assumindo um papel meão no chamado “milagre econômico” brasílico. Durante seu tempo no ministério, adotou políticas que, apesar de terem impulsionado o prolongamento econômico e a industrialização, também resultaram em disparidades sociais e aumento da dívida externa.
Seu período porquê superministro foi marcado por medidas que visavam controlar a inflação e estimular o prolongamento, porquê o refrigeração de preços e a geração de novos órgãos de fiscalização. A política econômica, no entanto, começou a mostrar sinais de estresse com o choque do petróleo em 1973, que afetou gravemente a economia brasileira.
“Exílio” e Retorno
Depois sua saída do ministério em 1974, Delfim foi nomeado mensageiro do Brasil em Paris, incumbência que ocupou até 1978. Depois retornar ao Brasil, teve uma segunda passagem porquê ministro, desta vez da Lavra e depois do Planejamento, durante o governo de João Batista Figueiredo. Seu segundo período porquê “superministro” enfrentou o repto da crise econômica global e a subida inflação, resultando em insatisfação e protestos.
Curso Política e Profissional
Depois a redemocratização, Delfim Netto tornou-se deputado federalista por cinco mandatos consecutivos, inicialmente porquê constituinte. Embora tenha se aproximado de diferentes governos ao longo dos anos, desde o escora a Fernando Collor até a colaboração com o governo de Michel Temer, sua postura sátira e seus posicionamentos ajudaram a moldar o debate econômico do país.
No campo acadêmico e de consultoria, Delfim continuou a influenciar a economia brasileira com seu trabalho e suas opiniões, sendo uma figura frequente em debates públicos e colaborando com diversos institutos de pesquisa.
Legado e Reconhecimento
Delfim Netto é lembrado porquê uma figura controversa, cujas políticas contribuíram para um prolongamento econômico sem precedentes, mas também foram acompanhadas por desafios significativos e desigualdades. Seu impacto na economia brasileira e na política foi profundo, e suas análises e contribuições continuarão a ser estudadas e debatidas.
A perda de Delfim Netto marca o término de uma era para a economia brasileira. Ele deixa um legado de inovação, controvérsia e profundo conhecimento econômico. Além de sua curso, Delfim é lembrado pela sua vasta obra escrita, incluindo livros e artigos que continuam a influenciar o debate econômico no Brasil.
Delfim Netto deixa sua esposa, Gervásia Diório, uma filha, Fabiana Delfim, e um neto, Rafael. Seu falecimento é sentido por todos que acompanharam e foram impactados por sua longa e influente curso.
