Barco atinge toco e só não afunda porque Rio Juruá não tem água suficiente – ac24horas.com

A seca no Rio Juruá, no interno do Acre, continua dando prejuízo e ampliando o isolamento dos moradores do município de Porto Walter. Imagens capturadas na última quarta-feira (15), mostram um embarcação que carregava mantimentos, um sege e uma moto, momentos em seguida ter se chocado contra troncos, no meio do rio.

De conciliação com as informações recebidas pelo ac24horas, o embarcação flutuava pelo Rio Juruá com fado a Porto Walter, quando na profundidade da comunidade Natal, distante 8,7 quilômetros do município, se chocou contra tocos, devido à seca. Para não molhar a mercadoria, populares, em uma união de esforços, retiraram secção da trouxa para uma praia. Trabalhadores do embarcação trabalhavam numa forma de tapar o buraco que se formou no casco. Segundo testemunhas, o embarcação só não afundou porque o rio não tem chuva suficiente para isso (veja o vídeo no termo da material).

Foto: vídeo/reprodução

Munícipes de Porto Walter reclamam que o insignificante nível da chuva no Rio Juruá tem forçado o uso da estrada que liga o município a Cruzeiro do Sul por razões, inclusive, humanitárias. “Tem sido impossível trafegar no rio com trouxa, e por isso alguns mantimentos já estão em falta na cidade. Temos usado carros pela estrada, que está embargada pelo Ministério Público Federalista, para fazer chegar a Porto Walter alguma mercadoria com preço conseguível, se não muita gente não tem o que manducar. O quilo do frango, por exemplo, chega a R$ 22, porque quem traz de embarcação tem que passar dias empurrando trouxa no rio sedento, pra poder chegar na cidade, e tem músculos que não aguenta esse tempo todo de viagem”, disse um morador, que não quis se identificar com susto de ser penalizado por consentir fazer uso da estrada.

Freteiros de pessoas e de mercadorias que utilizam a estrada de Porto Walter têm sido identificadas e chamadas a prestar esclarecimentos à Polícia Social e à Polícia Federalista. Ao mesmo tempo, a população da cidade reclama que o embargo do MPF não leva em conta a urgência urgente dos moradores em ter entrada a outros municípios, visto que a trafegabilidade do Rio Juruá está prejudicada.



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