“Às vezes, até no mesmo dia, a gente se acha linda e feia”

Dos sucessos que o “

Big Brother Brasil

” já revelou ao longo de seus 24 anos no ar,
Ana Clara
certamente é um que merece destaque, em próprio por seu jeito natural, capaz de gerar identificação com o público. Não à toa, ela soma hoje mais de 10 milhões de seguidores no

Instagram

.

Por sorte (e muita terapia), a nomeada repentina e todas as

cobranças

que existem sobre as mulheres famosas, mormente quanto à venustidade, não foram capazes de combalir a personalidade e a autoconfiança da carioca.

“Eu não tenho isso de ‘quero estar mais formosa no vídeo’, ‘quero permanecer mais magra na câmera’… Quero me olhar no

espelho

e gostar, mas se falarem que estou muito magra ou muito gorda no vídeo, eu estou cagando. Você gostou? Ótimo. Não gostou? Amore, problema seu”, declarou.

Apesar de não se deixar levar com as cobranças, a apresentadora da
Orbe
assume que convive com uma

autoestima

de altos e baixos.

“Tem dias que estou me achando super formosa, outros que não. Às vezes até no mesmo dia a gente se acha linda e feia. Acho que é a dinâmica de muita gente, sendo muito sincera. Acredito que é uma coisa muito unânime, principalmente entre as

mulheres

”, relatou.

A seguir, você confere o bate-papo sincero de Boa Forma com Ana Clara!

Good Vibes

Quem te acompanha nas redes sociais vê uma Ana Clara muito animada, good vibes, muito pra cima. Você é assim mesmo no seu dia a dia?

Acho que sou igual a todo mundo. Tem dias de cimo, dias de plebeu, às vezes sou super animada, às vezes não. Mas uma coisa é vestuário: se eu estou nos Stories

[do Instagram]

feliz, animada e empolgada, é porque estou mesmo, porque quando não estou, eu nem gravo zero, não me forço.

A profissão de apresentadora pede uma produção manente com semblante. Porquê é sua relação com o espelho? Você tem uma boa autoestima?

Tenho uma autoestima de altos e baixos. Tem dias que estou me achando super formosa, outros que não. Às vezes até no mesmo dia a gente se acha linda e feia.


Acho que é a dinâmica de muita gente, sendo muito sincera. Acredito que é uma coisa muito unânime, principalmente entre as mulheres, que têm tantas questões, se cobram com tantas coisas. Logo tem fases em que estou muito insatisfeita, outras que estou muito mais feliz, gostando muito mais que vejo no espelho. Nós, mulheres, ainda passamos por momentos hormonais. Fiquei menstruada hoje, portanto estou achando tudo uma merda: a roupa que está ruim, o cabelo, a rosto… Mas daqui dois dias está tudo lindo

[risos]

. Tudo é período.

Você teve alguma autocobrança com sua imagem depois que começou a trabalhar com televisão?

A maioria das pessoas sente muito esse efeito negativo e essa pressão do trabalho com audiovisual, mas eu não tenho isso de “quero estar mais formosa no vídeo”, “quero permanecer mais magra na câmera”… Não. Eu sempre fui muito exigente comigo. Se penso “quero mudar isso”, “estou com a perna flácida” ou “preciso malhar mais”, por exemplo, sou bastante exigente.


Eu quero me olhar no espelho e gostar. Se falarem que estou muito magra ou muito gorda no vídeo, eu estou cagando. Você gostou? Ótimo. Não gostou? “Amore, problema seu.


Quem mora dentro de mim sou eu. Logo quem tem que gostar sou eu”. Essa pressão estética da profissão, graças a Deus, é uma coisa que não me afeta tanto, mas sei que tem muita gente que sofre com isso.

E houve alguma pressão da secção dos outros?

Pelo menos vindo da empresa em que trabalho e das pessoas que me cercam, não. Mas nas redes sociais, sim.


Sempre tem qualquer hater que fala que o cabelo está mal-parecido, que tem que operar o nariz, precisa fazer botox… Mas má sorte o deles. Se me encher o saco, eu bloqueio.


Eu, hein! Está perturbando? Vou bloquear

[risos].

Você tem o hábito de cuidar da venustidade também fora da TV?

Não, eu detesto. Tirando o trabalho, que eu preciso estar com o cabelo desempenado, maquiada e tudo mais, eu só me maquio e arrumo o cabelo quando estou com vontade. Maquiagem é em casos muito raros mesmo. Tirando o trabalho, eu vou estar o mais originário verosímil. Não tenho paciência. A única coisa que eu sabor de cuidar é do cabelo, portanto passo uma máscara, um óleo… Mas estar escovada, com babyliss e tal, não. Não é que eu não goste, mas se puder escolher, prefiro não desprender tanto tempo fazendo isso.

Você mantém uma rotina de skincare?

Sim. Eu passo hidratante, sabonete, filtro solar, tudo certinho para cuidar da pele. Isso eu sabor bastante de fazer. Minha dermatologista passou a rotina toda bonitinha e eu faço muito certinho. Prefiro uma rotina mais prática. Por enquanto, não tem premência

[de um skincare mais intenso]

, ainda não preciso. Logo o mais obrigatório, para mim, é o melhor. Um bom sabonete, um bom hidratante e um bom filtro solar são a chave de tudo.

Você mudaria o visual, mormente o cabelo?

Já sou ruiva há tantos anos, que não consigo me ver
[diferente]. Acho que já faz uns 18 anos que pinto o cabelo. Palato muito dessa cor. Já tive vários outros tons de ruivo
, mas nunca saí dele. Meu tom originário é um loiro médio. Não consigo nem imaginar transpor do ruivo.

Curso repentina

De onde veio essa intimidade com as câmeras?

Não sei. Sempre fui uma párvulo muito comunicativa. Desde muito pequenininha eu tomava avante das coisas e falava em público, nunca tinha vergonha de apresentar trabalho ou de fazer apresentação

[na escola].




Sempre gostei muito e sempre tive essa veia da informação dentro de mim, portanto acho que é uma coisa muito minha, é muito originário. Talvez por isso que pareça que é tão fácil e tão tranquilo.


De vestuário, para mim, é. Mas não sei da onde veio, porque meus pais não são assim, de vincular a câmera e falar.

Antes de entrar no “BBB 18” você fazia jornalismo. Nessa idade, você já tinha o libido de trabalhar com televisão ou foi uma surpresa?

Eu sempre quis trabalhar com jornalismo audiovisual. Entrei na faculdade pensando nisso, mas queria fazer jornalismo investigativo. Pensa! Tudo a ver, né

[ironia]

? Queria trabalhar no “Profissão Repórter”, porquê repórter investigativa do “Fantástico”, era isso que eu queria fazer

[risos].

Foi um caminho dissemelhante, mas também muito lícito, né?

Muito lícito! O jornalismo de entretenimento nunca foi uma coisa que passou pela minha cabeça, mas que me surpreendeu muito, positivamente. Tem tudo a ver, hoje não me vejo fazendo outro. Palato muito da espaço que acabei conquistando.

Você pensava que sua participação no “BBB” poderia te ajudar a entrar nesse meio?

Não pensava. E ainda muito que não pensava, porque talvez se eu não tivesse feito esse esforço para chegar onde acabei chegando, não seria tão genuíno. Isso nem passava na minha cabeça.


Nunca imaginei que eu ia ocupar um tarefa na Orbe. Tanto que eu saí do programa pedindo tarefa para as meninas da



informação do meato


, que vinham falar sobre a assessoria da prelo. Eu falava: “Ai, gente, eu queria tanto trabalhar cá com vocês”. E aí a gerente delas falava: “Olha, tenho certeza que você vai trabalhar cá, e se não fosse, eu te pediria seu currículo”.

Logo você estreia em “Estrela da Mansão”. Quais são as expectativas para esse novo reality?

Estou muito feliz, muito animada. Acho que vai ser um programa que vai encantar as pessoas, que vai ocupar as famílias. É um programa muito ligeiro, muito lícito. Ele traz uma combinação muito poderosa, que é o reality-show, que o público brasílio tanto gosta, e a música, que mexe com as pessoas de outra maneira, com os sentimentos delas. Acredito que será realmente um divisor de águas na televisão brasileira. Estou muito empolgada, muito mesmo. Serão 50 dias no ar, de domingo a domingo.

Está preparada para essa maratona de trabalho?

Estou preparada, muito ansiosa. Não vejo a hora de debutar, porque quando começa, depois do primeiro dia, você já entra no mood e vai, porque é muito puxada a rotina de um programa quotidiano. Tem que estar muito redondinho para tudo fluir muito muito.

Essa não é a primeira vez que você vai apresentar uma atração no padrão de reality-show. Você gosta desse tipo de trabalho?

Palato, porque acho que ele comunica muito muito com o público, que aproxima muito as pessoas. É um padrão muito quente, e nem é a cada dia, porque a cada três horas tem uma novidade, portanto é muito intenso. Palato muito desse estilo.

Você entraria de novo em um reality show?

Não. Meu lugar agora é cá fora, por uma questão de rotina, de vida. O que eu iria buscar em um reality-show? Não tem zero que eu queira ocupar que possa transpor de um reality, portanto não faz mais sentido com a minha vida.

De dentro pra fora

Você mantém cuidados com a sua saúde
mental? Faz terapia?

Super! Faço terapia toda semana. Já tem alguns anos e isso é uma coisa que eu não abro mão de jeito nenhum. Inclusive, para meu novo trabalho que está vindo, foi uma das coisas que dei prioridade para manter na minha rotina. Reflexão
é alguma coisa que faço, não para ajudar na saúde mental, mas porque eu sabor. Acho lícito, acho que acalma. Palato de fazer para dormir, antes de dormir. Mas
ler, para mim, é uma coisa que ajuda muito a relaxar. E também ir para qualquer lugar lícito, transpor, manducar com os amigos, com a família…
Essas são algumas coisas que também fazem secção desse zelo.

E para cuidar da saúde do corpo, você faz atividades físicas?

Faço. Não sabor, mas faço.
Eu sabor de permanecer deitada, de ver um filme, de manducar… Mas a gente tem que fazer manobra
, né?

[risos] Lógico que escolho fazer o que me agrada mais, o que sinto que é um incitamento melhor para mim, que não seja tão custoso no sentido de alguma coisa que eu não queira de jeito nenhum, que não me agrade nem um pouco. Busco sempre fazer coisas que eu curta minimamente, que me façam muito. Mas faço todos os dias, de segunda a sábado, religiosamente. Faço dois treinos: o funcional com força, com peso livre ou peso do corpo, e o muay thai, que já pratico há uns cinco anos e foi o primeiro manobra físico
que fiz e gostei de verdade. Já o funcional faz um mês só, mas estou gostando muito. Preciso de coisas que, além do
[benefício] físico, ocupem minha cabeça quando estou fazendo. Não dá para pensar muito. Ter música subida, gente animada, e aí quando você vê, já acabou.

E quanto à alimento, você é daquelas pessoas que gostam de se fomentar muito, faz porque é necessário ou não se preocupa com isso?

Sou de fases. Procuro me fomentar o melhor verosímil, mas sabor de me permitir. Tenho muita facilidade em “chutar o balde”, portanto, por sorte, tenho um paladar muito bom.


Palato de manducar as coisas que são saudáveis, portanto isso não é um problema para mim. A questão está mais nas escolhas. O ideal é que a gente faça escolhas melhores para nossa saúde, portanto busco sempre fazer isso, mas sem loucura.

Sonhos de adulta

Quais são seus desejos para o horizonte?

Por muitos anos eu tive esse libido de ter um programa meu, que fosse ao vivo, quotidiano e na Orbe, e estou conquistando isso agora. Depositei tanta força, tanta vontade em tornar isso veras, que hoje as pessoas têm me perguntado muito o que quero fazer, para onde vou, e digo que meu libido maior de todos, agora, é o sucesso do “Estrela da Mansão”. Quero que dê perceptível, quero que seja um sucesso,


quero me transpor melhor do que muito. Esse é meu maior libido, meu maior sonho


, minha maior conquista no momento. Depois, quem sabe, eu consiga pensar em alguma coisa. Mas, agora, todas as minhas energias estão voltadas para isso.

Quanto à vida pessoal, estou muito feliz onde estou agora. Tenho minha morada, que é uma coisa que eu sempre quis, meu coche, meus investimentos… Hoje, se me perguntarem o que mais quero fazer na minha vida pessoal, é viajar. No meu tempo livre, quando consigo tirar férias, tento sempre viajar.


Quero usufruir do trabalho que tenho feito, que tenho tanto depositado e me doado. Quero pegar esse numerário e ir saber o mundo


, viver experiências. É isso o que mais tenho vontade de fazer agora.

Foto:
Hugo Barbieri

Assistente de Retrato:
Caio Backer

Maquiagem e cabelo:
Lu Rech

Assistente de venustidade:
Julia Andrade

Stylist:
Milton castanheiras


Agenciamento:
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