Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal
A morada de leilões Sotheby’s firmou um consonância com a Justiça de Novidade York para remunerar uma multa de 6,25 milhões de dólares (tapume de R$ 36 milhões, na cotação atual) por envolvimento em fraude fiscal. De consonância com o enviado divulgado pela procuradora-geral de Novidade York, Letitia James, a empresa orientou clientes a alegarem, de forma fraudulenta, que as obras de arte adquiridas seriam destinadas à revenda, isentando-os do pagamento de impostos.
Essa prática permitiu que clientes evitassem impostos sobre vendas que totalizaram “dezenas de milhões de dólares” em obras adquiridas entre 2010 e 2020. Segundo Letitia James, que entrou com a ação em 2020, “um cliente importante, identificado uma vez que ‘o colecionador’, adquiriu da Sotheby’s tapume de 27 milhões de dólares em obras entre 2010 e 2015 usando o esquema de certificados de revenda isentos de impostos.”
Envolvimento da Sotheby’s
Além de vender as obras, a Sotheby’s “sabia” que as peças eram para uso pessoal do cliente e ajudou a instalá-las em sua residência. O caso também envolveu a empresa Porsal Equities, vinculada a outro colecionador com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, que em 2018 realizou um consonância para remunerar mais de 10 milhões de dólares em impostos, multas e indenizações.
Reformas e mudanças na gestão
Em uma investigação que se estendeu até 2020, a procuradoria descobriu que a Sotheby’s havia emitido certificados de revenda falsos para “pelo menos outros sete clientes.” A morada de leilões, que desde 2019 pertence ao bilionário franco-israelense Patrick Drahi, agora deverá implementar reformas significativas para verificar as intenções de seus compradores e evitar novas fraudes fiscais.