Explosões em Brasília serão investigadas como ato terrorista

A Polícia Federalista instaurou questionário para apurar as duas explosões que ocorreram em Brasília e causaram a morte de um varão na noite desta quarta-feira (13/11). Segundo informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, o caso é investigado porquê ato terrorista.

As explosões ocorreram por volta das 19h30. Primeiro, foram detonados explosivos em um carruagem estacionado no dentro 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao Supremo Tribunal Federalista. Em seguida, houve explosão de artefatos no corpo do responsável do ataque, em frente à sede do Supremo.

A suspeita é de que o responsável e o proprietário do carruagem ligado à explosão seja o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, divulgado porquê Tiu França, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina.

Francisco Wanderley Luiz, divulgado porquê Tiu França, ex-candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina

Em vigor desde 2016, a Lei Antiterrorismo define porquê ato de terrorismo “usar ou ameaçar usar, transportar, vigilar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de motivar danos ou promover ruína em volume”.

Peritos criminais da PF vão investigar as explosões com estratégia semelhante à reconstrução de cenário na identificação dos crimes de 8 de janeiro do ano pretérito, quando os prédios do Três Poderes sofreram ataques golpistas.

Entre os primeiros procedimentos que os peritos devem fazer no lugar estão a identificação de todos os vestígios, além de uma identificação das imagens da extensão com ferramentas tecnológicas 3D a termo de compreender, em detalhes, a dinâmica do ataque.

Os peritos criminais da PF atuarão nas investigações das explosões na Rossio dos Três Poderes e no Incluído 4 da Câmara dos Deputados. Profissionais do Instituto Vernáculo de Criminalística especialistas em perícias de locais de transgressão e bombas e explosivos foram acionados logo depois da ocorrência.

Os vestígios coletados serão posteriormente analisados para identificar e confirmar o tipo de explosivo utilizado, a provável origem e outras evidências que possam indicar se a ação foi planejada e se teve participação individual ou em grupo.

Em uma postagem nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Informação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse ter certeza que a Polícia Federalista esclarecerá o caso.

“Já sabemos que foi muito grave o que aconteceu. Já sabemos que o carruagem com os explosivos pertence a um candidato a vereador do PL de SC. Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF depois morreu detonando explosivos na extensão externa no tribunal”, avalia Pimenta.

“Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou. Quando e porquê veio de SC? Sozinho? Escoltado? Alguém pagou? Onde estava hospedado? Os explosivos foram adquiridos onde? Com quem falou no telefone hoje? Essas e outras respostas a PF vai com certeza rapidinho nos responder. Golpistas não passarão”, acrescentou Pimenta.

Possuinte de carruagem foi candidato pelo PL em SC

O carruagem envolvido na explosão ocorrida na noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federalista pertence a Francisco Wanderley Luiz, divulgado porquê Tiu França, de Rio do Sul (SC). A identidade do corpo encontrado próximo ao lugar da explosão ainda não foi confirmada, mas a família reconheceu o carruagem pelas imagens da televisão.

A reportagem da Escritório Brasil entrou em contato com familiares de Tiu França, em Rio do Sul, que confirmaram que o fruto dele recebeu uma relação sobre um acidente sofrido pelo pai em Brasília.

Tiu França foi candidato pelo Partido Liberal (PL) ao missão de vereador do município de Rio do Sul em 2020.

Policiais militares fizeram uma varredura na Rossio dos Três Poderes em seguida duas explosões terem ocorrido. A perícia também está no lugar. O aproximação de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. (Com informações da Escritório Brasil)

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