Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

Tradicional evento da Dell realizado anualmente em diversos países, a edição brasileira do Dell Technologies Forum (DTF) deste ano foi ainda mais privativo para a companhia. Realizado em São Paulo, no Transamerica Expo Center, o encontro celebrou o natalício de 25 anos da empresa no Brasil reunindo executivos, clientes, parceiros e especialistas do setor.

“Esse é o nosso principal evento no Brasil e é sempre uma oportunidade para mostrar um pouco daquilo que estamos fazendo para facilitar os nossos parceiros em suas jornadas de inovação”, explicou Diego Puerta, presidente da Dell no Brasil, em entrevista à EXAME.

Responsável por transfixar o evento, o executivo destacou a trajetória e o impacto da companhia no país. “Ao longo desses anos, construímos uma posição de liderança no Brasil. Hoje, mais de 90% das nossas soluções comercializadas no país são também manufaturadas por cá. Nosso ecossistema envolve mais de 100 milénio colaboradores direta e indiretamente”.

Ainda segundo o executivo, no ano pretérito a companhia movimentou R$ 27,4 bilhões na economia brasileira.

Diego Puerta: presidente da Dell no Brasil. ( Ken Chu/Frase Studio/Divulgação)

Personalização porquê diferencial

De olho no horizonte, a Dell também aproveitou o evento para abordar um tema que já é destaque na empresa e deve continuar permeando os seus assuntos estratégicos pelos próximos anos: lucidez sintético.

Segundo Puerta, o trabalho da companhia com a tecnologia vem de longa data, em privativo oferecendo soluções integradas ao mercado: “Já entregamos IA de qualidade no Brasil há mais de uma dez”, ressaltou.

O evento, inclusive, foi palco para diversas soluções da Dell que, hoje, ajudam clientes e parceiros em suas estratégias de inovação, porquê a AI Factory, plataforma que funciona porquê uma ‘fábrica de IAs’ que ajuda as organizações a construírem os seus próprios modelos de linguagem de forma personalizada.

Andie, a IA criada pela Dell e que funciona porquê uma assistente do dedo, também estava presente e disponível para a interação com o público.

Um momento de transição

Para aprofundar ainda mais sobre a chamada ‘era da IA’, o DTF trouxe a futurista e CEO do Future Today Institute, Amy Webb, uma das maiores especialistas globais em tecnologia e tendências. 

Conversando com o público brasílico de forma descontraída – falando, inclusive, em português durante a introdução do pintura – Amy dividiu sua apresentação em três partes (pretérito, presente e horizonte) para mostrar o quanto a evolução da IA segue o padrão da evolução tecnológica universal e, por isso mesmo, empresas e lideranças podem olhar para o pretérito a termo de evitar a repetição de erros no processo de desenvolvimento da inovação.

Amy Webb: futurista palestrou com exclusividade no DTF. ( Ken Chu/Frase Studio/Divulgação)

Em um paralelo sobre a evolução da internet e dos smartphones, Amy destacou a urgência de as lideranças não perderem tempo questionando sobre o horizonte da IA. Agora, segundo a perito, é hora de investir na tecnologia

“Não ignorem a IA porquê muitas empresas ignoraram a internet. Seja o líder que diz ‘Me conte mais sobre a IA’ em vez de ser aquele que diz ‘Vamos esperar mais um pouco’”, analisou.

Para Amy, o momento que estamos vivendo representa uma transformação profunda não somente no contexto dos negócios, mas na sociedade: “Temos muitas gerações convivendo hoje na sociedade – Boomers, Millennials, Gen Z… Mas, na verdade, somos todos partes da Gen T, uma geração de transição, de transformação”.

Potencial brasílico

Ainda que falar sobre IA seja um pouco bastante espaçoso, Amy Webb, Michael Dell, presidente e fundador da Dell que enviou um vídeo de participação para o evento, executivos da empresa e grandes players, porquê Magalu, abordaram um ponto em geral em sua conversas: o potencial brasílico para se evidenciar neste momento de evolução.

“Em desenvolvimento de estrutura, o Brasil sempre se destaca. Muitas vezes, inclusive, o país é a escolha do time global para o desenvolvimento de inovação”, destacou Puerta.

Para Guilherme Corrêa, coordenador universal de tecnologias digitais (CGTD) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), um exemplo de que o Brasil segue na direção certa para tornar-se competitivo em um cenário de inovação global é o recém-lançado Projecto Brasílico de Perceptibilidade Sintético (PBIA), que tem porquê objetivo impulsionar o desenvolvimento de IA no país.

“Queremos que a IA consiga beneficiar o cidadão na ponta. Há muitos cenários possíveis de uso para otimizar processos no sistema de saúde e na aposentadoria, por exemplo”. Segundo Correa, murado de R$ 12 bilhões devem ser investidos no PBIA, orçamento proveniente do Fundo Vernáculo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). “Podemos fabricar essa soberania tecnológica”.

Neste cenário, a parceria público-privada é fundamental. “Somos um país com dados plurais, mormente porque a população também é plural. Precisamos caminhar juntos, facilitar a vida das startups e das empresas que estão na frente de desenvolvimento dessa tecnologia. Eventos porquê oriente, da Dell, são importantes para isso, para discutirmos estratégias em conjunto”, reforça Correa.

Para Jennifer “JJ” Davies, VP sênior de assuntos corporativos da Dell, o potencial brasílico é ‘bastante óbvio’. Segundo a executiva, aliando IA e ESG, o Brasil pode se evidenciar de um jeito incrível. “Vejo soluções para a transição energética, para o agronegócio e para a economia verdejante. Há muitas inúmeras possibilidades cá”.

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