
Se você já ouviu essas 10 frases, você pode ser uma das vítimas do “bullying no trabalho”
Já se sentiu desvalorizado, deixado de lado ou constrangido por alguma fala que seu líder ou colega de trabalho expressa continuamente sobre você ou seu trabalho? Talvez você pode suportar do “bullying corporativo” e nem saiba.
Essa prática é muito geral no envolvente de trabalho que não se preocupa com a formação de líderes e no bem-estar dos funcionários, e dissemelhante do que muitos pensam, trata-se de um comportamento dissemelhante do assédio moral.
“Embora o bullying e o assédio moral compartilhem algumas semelhanças, porquê a natureza repetitiva e o impacto negativo sobre a vítima, eles apresentam diferenças importantes em termos de dinâmica, relações de poder e possíveis motivações discriminatórias”, afirma Joaquim Santini, pesquisador internacional que passou por faculdades porquê Harvard, Unicamp e INSEAD (The Business School for the World – Europe) e trabalha desde 1993 com estudo do comportamento humano no mercado de trabalho.
A diferença entre o bullying no trabalho do assédio moral
Embora o bullying no trabalho e o assédio moral sejam problemas graves e muitas vezes interligados no envolvente de trabalho, existem diferenças conceituais entre eles.
O bullying se caracteriza por comportamentos persistentes e sistemáticos de intimidação, humilhação, ofensa ou exclusão, com o objetivo de prejudicar ou amedrontar um tipo. Esse tipo de violência pode se manifestar por meio de agressões verbais, manipulação psicológica e, em casos extremos, até mesmo violência física.
“Uma propriedade marcante do bullying é que ele não necessariamente possui conotação sexual ou discriminatória, podendo ocorrer entre colegas de mesmo nível hierárquico na organização”, afirma Santini.
Por outro lado, o assédio moral é um concepção mais específico e geralmente está atrelado a uma relação de assimetria de poder. Ele se caracteriza por condutas abusivas, gestos, palavras ou comportamentos repetitivos que atentam contra a pundonor ou integridade psíquica de um funcionário, tornando o envolvente de trabalho degradante e hostil.
“Na maioria dos casos, o assédio moral é praticado por superiores hierárquicos que se valem de sua posição de mando para subordinar a vítima a situações humilhantes e constrangedoras”, diz o pesquisador internacional.
Outra diferença relevante é que o assédio moral pode apresentar um caráter discriminatório, ou seja, ser motivado por preconceitos relacionados a características porquê raça, gênero, orientação sexual, idade ou deficiência. “Nesses casos, o assédio moral também pode ser enquadrado porquê assédio discriminatório, uma vez que a violência psicológica se baseia em critérios discriminatórios ilegais.”
As frases mais comuns em caso de bullying na empresa
Algumas fala de líderes e colegas de trabalho podem exemplificar o bullying no envolvente corporativo. Aquém, Santini compartilha alguns exemplos que já ouviu em suas consultorias dentro e fora do Brasil:
- “É logo que as coisas funcionam cá.”
- “Se você não está feliz, ninguém está te segurando cá.”
- “Você está exagerando. Isso não foi um grande problema.”
- “Você precisa se ajustar à nossa cultura.”
- “Ninguém mais reclamou sobre isso.”
- “Você está sendo muito sensível.”
- “Você está interpretando mal a situação.”
- “É exclusivamente uma piada. Não ligeiro a sério.”
- “Você precisa ter a pele mais grossa, ser mais cascudo.”
- “Você está imaginando coisas.”
“Nessas frases é verosímil perceber que existe uma diferença entre bullying e assédio moral. Não são discriminatórias, mas minimiza a opinião do próximo de forma que o desqualifica e até mesmo o desrespeita”, diz Santini que realiza consultoria especializada em mudanças organizacionais e em produzir ambientes de subida performance.
A origem do termo
O concepção de bullying no trabalho, porquê o conhecemos hoje, começou a lucrar atenção acadêmica e pública a partir da dez de 1980. Um dos pioneiros no estudo desse fenômeno no envolvente de trabalho foi o psicólogo germânico Heinz Leymann. Em 1984, ele iniciou pesquisas sobre o que denominou “mobbing” (do inglês “mob”, que significa “turba” ou “quadrilha”) para descrever o assédio psicológico sistemático no contexto laboral. “Seus estudos foram fundamentais para lançar luz sobre a prevalência e os efeitos prejudiciais desse comportamento nas organizações”, afirma Santini.
Na dez seguinte, Leymann aprofundou suas investigações e cunhou o termo “psicoterror” para se referir ao bullying no trabalho. Ele também desenvolveu um instrumento chamado Leymann Inventory of Psychological Terror (LIPT), com o objetivo de identificar e mensurar a ocorrência desse tipo de assédio nas empresas.
Outra figura proeminente nesse campo é a psicóloga britânica Andrea Adams. Seu livro “Bullying at Work: How to Confront and Overcome It”, publicado em 1992, foi crucial para trazer o tema ao debate público no Reino Unificado. “A obra contribuiu para ampliar a conscientização sobre o objecto e ressaltar a urgência de medidas preventivas por segmento das organizações.”
Desde portanto, inúmeros pesquisadores, organizações e governos ao volta do mundo têm se devotado a compreender as causas, consequências e estratégias de enfrentamento do bullying nas empresas. No Brasil, Santini lembra que o tema ganhou destaque a partir dos anos 2000, com a realização de estudos, publicação de livros e inclusão da tarifa em discussões sobre saúde e segurança no trabalho.
Os impactos do bullying no trabalho
O bullying no envolvente de trabalho pode ter um impacto devastador na saúde física, mental e emocional dos funcionários, além de afetar negativamente seu desempenho profissional e sua vida pessoal, afirma Santini.
Entre os principais efeitos do bullying, Santini destaca:
O estresse e a impaciência: as vítimas frequentemente vivenciam altos níveis de tensão, que podem se manifestar através de sintomas porquê dores musculares, enxaquecas, distúrbios do sono e problemas gastrointestinais.
“Um exemplo prático seria um funcionário que, ao ser continuamente humilhado por um colega, passa a suportar de insônia e encontra dificuldades para relaxar, mesmo fora do envolvente de trabalho”, afirma Santini que é técnico em comportamento humano no trabalho.
Quadros de depressão e baixa autoestima: a vítima pode passar a se sentir inadequada, incompetente e sem valor.
“Imagine um funcionário que, depois ser repetidamente desqualificado por seu superior, começa a duvidar de suas próprias habilidades e perde a motivação para se desenvolver profissionalmente”, diz Santini. “Essa situação ilustra porquê o bullying pode minar a crédito e o prolongamento individual.
Pouca concentração, originalidade e produtividade dos funcionários: Uma vítima pode ter dificuldades para se concentrar em suas tarefas, cometer erros com mais frequência e sentir-se desmotivada para contribuir com ideias e soluções inovadoras.
“Esse comportamento prejudica não exclusivamente o tipo, mas também a equipe e a empresa porquê um todo”, afiram o pesquisador internacional.
Isolamento social: muitos funcionários podem se sentir isolados e excluídos no envolvente de trabalho, o que pode afetar sua capacidade de estabelecer relações saudáveis com colegas e prejudicar o trabalho em equipe.
“Pense em um funcionário que é continuamente branco de piadas ofensivas e, porquê resultado, evita interagir com os colegas durante as pausas, sentindo-se excluído das conversas informais”, diz Santini.
Uma vez que se livrar do bullying no trabalho?
Para evitar o bullying no envolvente de trabalho, as empresas precisam adotar medidas de prevenção e se preciso de punição, afirma Santini, que reforça as seguintes iniciativas:
- Desenvolver um código de conduta que defina claramente o que constitui bullying, deixando simples que tais comportamentos não serão tolerados.
- Oferecer treinamentos regulares para educar os funcionários sobre o bullying, seus efeitos e porquê identificá-lo.
- Estabelecer canais seguros e confidenciais para que os funcionários possam relatar casos de bullying sem temor de retaliação.
- Desenvolver um processo simples para investigar as denúncias de bullying, garantindo a confidencialidade e a imparcialidade.
- Infligir medidas disciplinares apropriadas aos responsáveis pelo bullying, desde advertências até demissões, dependendo da seriedade do caso.
“Compreender o bullying e diferenciá-lo do assédio moral é fundamental para prevenir e combatê-lo de forma adequada no envolvente de trabalho”, diz Santini.