
Lucro do BTG sobe 15% no trimestre e renova recorde
Dando perpetuidade a uma longa sequência de resultados recordes, o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Vistoria) viu seu lucro subir 15% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2023, para R$ 2,9 bilhões, em risco com o consenso de mercado, novamente impulsionado principalmente pelo bom desempenho das suas franquias de clientes.
Entre abril e junho, o BTG entregou mais um trimestre de possante captação, com ingresso líquida de recursos (ou net new money) de R$ 56 bilhões, chegando a um totalidade de R$ 1,7 bilhão sob gestão ou custódia.
Da ingresso de recursos, metade foi para a asset e outra metade para o wealth management, que voltou ter sua maior receita trimestral, de R$ 928 milhões, subida de 28% na confrontação anual.
Na asset, a receita cresceu quase na mesma proporação, 27%, para R$ 548 milhões, mas teve uma ligeiro queda em relação ao primeiro trimestre, refletindo a sazonalidade do negócio: os dividendos das gestoras em que o BTG tem participação minoritária são computados no primeiro e no terceiro trimestres.
A receita líquida totalidade do banco avançou 10%, para R$ 6 bilhões, com destaque também para a espaço de investment banking, que faturou R$ 558 milhões, subida de 82% na confrontação anual, sinalizando uma possante retomada mormente do mercado de dívida depois a estiagem de crédito com a crise da Americanas). A espaço de debt capital markets teve o segundo melhor trimestre da sua história e o banco manteve também a liderança em M&A no Brasil e na América Latina.
O crédito também segue com incremento possante. A espaço de corporate lending renovou recorde de receita, de R$ 1,5 bilhão, subida de 20% na confrontação anual, impulsionada pelo possante incremento do portfólio e spreads saudáveis.
A carteira de crédito cresceu 27% chegando a R$ 194,8 bilhões. Desse montante, R$ 23,4 bilhões representam a carteira de crédito de pequenas e médias empresas, que está crescendo a taxas mais aceleradas: 57% no ano contra ano.
Já a unidade de sales and trading faturou R$ 1,4 bilhão, queda de 26% em relação ao segundo trimestre de 2023, mas inabalável em relação ao primeiro trimestre, refletindo em secção uma abordagem mais conservadora de alocação de risco no balanço, que se traduziu num VaR de 0,21%, o segundo menor nível da história.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) ficou em 22,5%, chegando a 22,8% no semestre. O banco já sinalizou que vê espaço seguir entregando melhora no indicador, a despeito da possante subida no pretérito.