
Fed manterá suas taxas de olho na inflação
O Fed, banco meão dos Estados Unidos, decidirá sobre suas taxas de juros esta semana
Mandel NGAN
O Federalista Reserve (Fed, banco meão dos Estados Unidos) deve manter suas taxas de juros em sua reunião desta semana, em um contexto de inflação persistente na maior economia mundial.
O Fed “manterá suas taxas inalteradas, entre 5,25% e 5,50%”, antecipa Gregory Daco, economista-chefe da EY Parthenon. Mas “isso é tudo o que sabemos. O resto da notícia do Fed é um mistério”.
Depois de aumentar suas taxas para encarecer o crédito e, assim, esfriar o consumo e o investimento, que pressionam os preços, o Fed pensa em porquê reduzir o dispêndio do moeda.
Mas para iniciar esse ciclo de queda, os responsáveis pela entidade precisam estar seguros de que os preços estão contidos. O prelúdios do ano não trouxe boas notícias, com uma subida da inflação.
“O Fed está concentrado na inflação” e são esses dados que “determinarão se reduzirá suas taxas em setembro ou não”, durante a reunião que seguirá às de terça e quarta-feira, destacou Krishna Guha, economista da Evercore, consultoria de investimentos.
A maior secção dos agentes de mercado espera uma redução em novembro, não mais em setembro, de negócio com os dados reunidos pelo CME Group.
– Um ou dois cortes em 2024? –
“O debate em torno do calendário de um primeiro galanteio de taxas por secção do Fed é excessivo”, estima Daco.
De qualquer forma, na próxima semana, o mercado receberá do Fed as previsões econômicas atualizadas e seus diretores dirão se ainda esperam reduzir as taxas em 2024.
Daniel Vernazza, economista-chefe do UniCredit Bank, espera que levantem a teoria de “duas reduções” nascente ano, frente a três que esboçaram em março. “Mas também não seria surpreendente” que façam “exclusivamente uma” em 2024, acrescentou.
O Banco Mediano Europeu (BCE) baixou suas taxas de juros na quinta-feira pela primeira vez desde 2019, para 3,75%.
– Serviço, o oferecido que preocupa –
Depois de um aumento no início de 2024, a inflação nos Estados Unidos se manteve fixo em abril, em 2,7% a 12 meses, segundo o índice PCE, o mais seguido pelo Fed. Inclusive, o IPC, outro índice para medir a inflação, recuou para 3,4% anual.
O prolongamento do PIB no primeiro trimestre, em projeção anual (o oferecido a 12 meses se mantidas as condições no momento da mensuração), moderou-se para 1,3%, um oferecido bem-vindo para o banco meão.
Mas o relatório mensal de trabalho para maio, publicado na sexta-feira, disparou os alarmes.
Os Estados Unidos somaram 272 milénio novos postos de trabalho no mês pretérito, frente aos 165 milénio de abril, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego aumentou de 3,9% para 4,0%, segundo o Departamento de Trabalho.
A zero de geração de empregos está significativamente supra dos 185 milénio postos esperados pelos analistas, de negócio com o consenso reunido pela Briefing.com. Trata-se, ou por outra, do volume mais cimalha desde dezembro de 2023.
“Oriente relatório complicará o trabalho do Fed”, que esperava um relatório “mais moderado” que “teria reforçado a crédito” do organização na trajetória da inflação e oferecido argumentos para um galanteio de taxas em julho ou setembro, apontou Julia Pollak, economista-chefe da plataforma de empregos ZipRecruiter.
A reunião do comitê de política monetária do Fed, o FOMC, começará na terça-feira de manhã e se estenderá até quarta-feira ao meio-dia. Um enviado será publicado às 18h GMT (15h de Brasília) e o presidente do Fed, Jerome Powell, fará sua habitual coletiva de prensa meia hora depois.