Desemprego aumenta nos EUA, mas mercado de trabalho forte afasta perspectiva de corte na taxa de juros

MARIO TAMA

Mercado de trabalho nos Estados Unidos está mais possante do que o esperado em maio

MARIO TAMA

A geração de vagas de serviço superou as estimativas em maio nos Estados Unidos, apesar do aumento do desemprego, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira (7), que mostram as dificuldades do Banco Medial em resfriar a maior economia do mundo.

Os EUA somaram 272 milénio postos de trabalho no mês pretérito, frente aos 165 milénio de abril, em meio à uma subida na taxa de desemprego de 3,9% para 4%, segundo o Departamento do Trabalho.

O número de geração de empregos está significativamente supra dos 185 milénio esperados pelos analistas, segundo uma pesquisa realizada pelo site Briefing.com. Nascente é o índice mais sobranceiro desde dezembro de 2023.

Com as taxa de referência do Federalista Reserve (Fed, banco médio americano) mais altas nas últimas duas décadas, em uma tentativa de encarecer o crédito e desestimular o consumo e o investimento para atenuar a pressão sobre os preços, os dados do desemprego não são necessariamente uma boa notícia para o mercado.

Em uma primeira reação, a Bolsa de Valores de Novidade York caiu em sua lhaneza nesta sexta, uma vez que o mercado entende que representam um encolhimento da possibilidade de um namoro nas taxas de referência por secção do Fed.

O Banco Medial terá sua reunião sobre política monetária nos dias 11 e 12 de junho, e o mercado espera que mantenha as taxas de juros inalteradas.

– Complicações –

“Nascente relatório misto complicará o trabalho do Fed”, afirmou Julia Pollack, economista-chefe da plataforma de empregos ZipRecruiter.

“Os membros do Fed e os investidores esperavam um relatório menos contundente, o que teria aumentado a crédito na possibilidade de cortes (das taxas) em julho ou setembro”, analisou.

Um mercado de trabalho mais dinâmico “ajudará a manter a inflação elevada e adiará os cortes do Fed até o final deste ano ou no próximo”, concordou a economista-chefe da Nationwide, Kathy Bostjancic.

O pregão também permite que os consumidores continuem gastando apesar do crédito dispendioso, um elemento que pressiona o aumento dos preços.

Na prática, o rendimento por hora subiu 0,4% entre abril e maio, enquanto o aumento em 12 meses é de 4,1%, valor semelhante ao dos últimos meses, e supra da inflação.

Os dados inflacionários de abril mostraram que esta taxa permaneceu sólido na mensuração de 12 meses, em seguida uma recuperação no início do ano.

O índice de inflação PCE, preposto pelo Fed e que foi divulgado na semana passada, mostrou um aumento de preços de 2,7% em 12 meses e de 0,3% em relação a março.

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