
Soho House para não membros; saiba como acessar o clube fechado para criativos
Desde o início do ano a Soho House tem sido um dos lugares mais falados de São Paulo. Para entrar no clube britânico, no entanto, só são permitidos os membros e seus convidados. Porém, o espaço localizado na Cidade Matarazzo abrirá suas portas para não membros se hospedarem no hotel do clube.
São 32 quartos com diferentes tamanhos. Os maiores possuem banheiras independentes e áreas de estar, alguns também possuem terraço privado. Os objetos de iluminação foram feitos pela artista Elvira Schuartz e os móveis de todos os quartos foram feitos localmente, incluindo pisos de madeira recuperada e azulejos pintados à mão nos banheiros. Todos os tecidos e acessórios também foram produzidos no Brasil.
As diárias partem de 2.561 reais mais taxas.
Aos domingos, hóspedes e membros podem aproveitar o terraço do clube, que é ocupado pelo Sunday Feast, um brunch e almoço que acontece das 12h às 17h, por 250 reais por pessoa.
As opções de pratos são variadas, com pizzas assadas em forno à lenha, massas artesanais finalizadas em frente aos comensais, além de pratos porquê paella, feijoada, lagosta grelhada, churrasco brasiliano, ceviche, ostras, e estações de saladas e de sobremesas.
Porquê uma grande moradia, é verosímil escolher onde se acomodar nas diversas salas de estar, com dezenas de sofás, poltronas assinadas por designers brasileiros, seja próximo das lareiras em dias mais frios ou nas áreas abertas com ombrelones protegendo do sol.
O Sunday Feast foi concebido por Andrea Cavaliere chef executivo da Soho House West Hollywood. “Esses banquetes são amados pelos membros, sendo uma assinatura Soho House e uma oportunidade perfeita para saber e se deliciar com nossos pratos clássicos. Estamos animados em trazer o Feast também para a Vivenda de São Paulo, incorporando pratos tradicionais do nosso país, porquê a feijoada e o churrasco, por exemplo”, diz o chef João Melo.
A Soho House
Sem quadras de esportes, piscinas, áreas abertas ou crianças tomando sorvete aos domingos. Enquanto para os brasileiros essas premissas norteiam o concepção de um clube, em outras partes do mundo existem propostas diferentes. Na Inglaterra, por exemplo, há diversos outros modelos. Porquê a própria Soho House, fundada há 30 anos por Nick Jones.
Com mais de 40 casas pelo mundo, o clube chegou à América do Sul, em São Paulo, na Cidade Matarazzo. Ainda que esteja localizado em um dos locais mais luxuosos da cidade, que abriga o hotel Rosewood, o Aya Hub e mais 35 experiências que serão inauguradas ainda neste ano, o novo espaço se propõe a ser um lugar alcançável, porquê uma segunda moradia, aos seus membros. “Queremos mostrar que somos acessíveis e que estamos realmente focados em trazer criativos de toda a cidade”, diz Andrew Carnie, CEO da Soho House, em entrevista à Casual EXAME.
Para se tornar membro do clube é necessário remunerar uma taxa anual e fazer segmento de um métier criativo. Arquitetos, artistas plásticos, músicos, jornalistas e estilistas são algumas das profissões aceitas. No entanto, também são vistos circulando pela moradia influenciadores e socialites.
“São Paulo é uma cidade criativa fantástica, é por isso que abrimos uma moradia cá. Somos um lugar onde as pessoas se reúnem e se divertem. São Paulo é definitivamente importante para nós e reflete o que estamos tentando fazer globalmente ao perfurar em cidades criativas e vibrantes ao volta do mundo”, diz Carnie.
A adesão custa 20.650 reais por ano para ter chegada às 43 Soho Houses no mundo ou 8.150 reais para acessar exclusivamente a moradia paulistana.