O Concours Mondial de Bruxelles é um dos mais prestigiados concursos de vinhos e destilados do mundo. A competição já foi realizada em países porquê África do Sul e México, e, pela primeira vez, incluiu uma avaliação exclusiva de produtos brasileiros. O Brasil Selection by CMB 2024 aconteceu no final de outubro, em São Paulo, e reuniu 450 amostras de vinhos e destilados de 18 estados do Brasil.
O júri foi constituído por especialistas de seis países, trazendo uma perspectiva internacional e recto para a escolha dos melhores rótulos. Isso reforça a crescente valia do Brasil na produção de vinhos e destilados de subida qualidade. Segundo o resultado revelado com exclusividade nesta quarta-feira, 13, pela EXAME Casual, foram concedidas nove Medalhas Grande Ouro, 41 Medalhas de Ouro e 52 Medalhas de Prata para vinhos e cachaças.
No segmento de vinhos, três rótulos conquistaram a Medalha Grande Ouro. Entre eles está o Cazemiro Tannat 2015, da Vinícola Arbugeri, de Caxias do Sul, eleito também o Best Wine do concurso. Outro destaque é o Pana Pana Vinho Transcendente Syrah 2021, da vinícola XV de Novembro, além do Fin Espumante Uvas Moscato 2024, da Vinícola Fin. Ainda entre os vinhos, 11 rótulos foram premiados com Medalhas de Ouro e 28 com Medalhas de Prata, comprovando a qualidade e a inconstância da produção vernáculo (veja a lista inferior).
“Os vinhos e cachaças brasileiros demonstraram uma significativa e importante evolução nos últimos anos. A realização da edição 2024 do Brasil Selection by CMB, além de premiar os melhores produtos, projeta internacionalmente o Brasil nas Américas, Europa, Ásia, Oceania e África”, explica Eduardo Viotti, jornalista, jurado internacional e diretor do Brasil Selection by CMB 2024.
Cachaças brasileiras
No setor de cachaças, a Velho Juan Extra Premium Roble 6 anos foi eleita a Best Cachaça do concurso. Outros rótulos que receberam a Medalha Grande Ouro incluem a Cachaça Boa do Brejo Roble CAC 3 anos, Caninha do Coronel 2023, Cachaça Baraúna Suplente Bálsamo 2021, Cachaça Porto Cale Edição Limitada 2021 e Cachaça Duim Roble Gálico. Essas cachaças de superioridade destacam a evolução e a versatilidade das bebidas destiladas brasileiras.
Pela primeira vez em um concurso de vinho no Brasil, a Perceptibilidade Sintético foi usada para compilar todas as notas e opiniões dos jurados sobre cada modelo, produzir um único glosa e enunciar um gráfico, chamado de “roda de aromas”, destacando as características e virtudes de cada resultado.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro posto neste ranking da Casual Fiscalização.
(1º lugar – Lasai (RJ). Exclusivamente dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de subida gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
2/10
Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasiliano para desenvolver o cardápio
(2º lugar – Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasiliano para desenvolver o cardápio.)
3/10
Prato da Morada do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar – A Morada do Porco (SP). Prato da Morada do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano)
4/10
Experiência no Oteque: unicamente para 30 pessoas por vez
(4º lugar – Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de ampliar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
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(5º lugar – Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com ingressão, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em unicamente três anos
(6º lugar – Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida unicamente no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar – Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
8/10
Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar – Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos porquê a salada de jerimu, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de penosa d’Angola.)
9/10
Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar – Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve unicamente menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir unicamente menu degustação
(10º lugar – Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir unicamente menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)