Na terra do tacacá: cooperativa inagura primeira indústria de derivados do milho do Pará

A Cooperativa Agroindustrial Paragominense (Coopernorte), maior cooperativa agro da Região Setentrião do Brasil, anunciou nesta quarta-feira, 13, que iniciará a produção de quatro novos derivados do milho: flocão, cuscuz, canjica e fubá. A indústria será a primeira de derivados de milho no estado.

A capacidade produtiva estimada da cooperativa até o final de 2024 é superior a 1.125 toneladas para flocão, fubá e cuscuz, e mais de 870 toneladas para canjica. A produção diária prevista é de muro de 11 toneladas para flocão, fubá e cuscuz, e mais de 13 toneladas para canjica, considerando um vez de operação.

Em maio, a Coopernorte anunciou um investimento de R$ 73 milhões em sua estrutura para atender à crescente demanda e iniciou as operações de sua primeira indústria de beneficiamento de grãos e farinhas. Fundada em 2011 por um grupo de 33 produtores rurais, a Coopernorte se especializou na produção de grãos, com foco em milho, soja, milheto e sorgo.

“O Pará tem uma indústria que verticaliza muito pouco suas matérias-primas. Na lavra, a situação era parecida: o milho, por exemplo, era voltado para exportação ou para o consumo pelos granjeiros de Belém. Hoje, acredito que o produtor deve não só produzir, comprar e vender, mas também associar valor aos seus produtos”, afirma Bazílio Carloto, diretor-presidente da cooperativa.

De convenção com a cooperativa, o lançamento nas prateleiras dos supermercados deve ocorrer nos próximos meses, com os produtos disponíveis em supermercados de 36 municípios do estado do Pará.

Atualmente, a cooperativa está presente em todo o estado do Pará, incluindo regiões desafiadoras em termos de logística, uma vez que Marajó e Santarém, que são bastante distantes.

“A agroindústria da Coopernorte tem se realçado na comercialização de arroz, feijoeiro e milho de pipoca, mostrando um desempenho positivo no setor. Agora, ampliamos nosso portfólio de produtos, consolidando um progresso importante para a cooperativa e para a economia de toda a Região Setentrião”, afirma o diretor.

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