Hospital em Goiânia é investigado por fraudes em transplante

A Polícia Social de Goiás investiga um hospital oftalmológico no Setor Marista, em Goiânia, por fraudes na lista de espera para transplante de córnea. A Operação Panoptes foi realizada na manhã desta quarta-feira (13/11) depois uma auditoria realizada pela Mediano de Transplantes de Goiás, que detectou irregularidades nos procedimentos realizados por um médico oftalmologista da unidade hospitalar.

A ação, conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), envolveu o cumprimento de três mandados de procura e inquietação em Goiânia e Aparecida de Goiânia, além da suspensão do registro profissional do médico investigado e o sequestro de bens avaliados em R$ 3 milhões. No momento das buscas na residência do médico e nas dependências do hospital, os agentes recolheram documentos, prontuários médicos, dados financeiros e equipamentos eletrônicos que podem servir uma vez que provas.

Segundo informações preliminares, há indícios de que o hospital manipulava a lista de espera de transplantes de córneas, priorizando alguns pacientes fora da ordem estabelecida pela chamada regular, prática que configura violação ao Código de Resguardo do Consumidor e às normas de saúde pública.

Conforme as autoridades, existe a possibilidade de que o hospital tenha utilizado meios ilícitos para beneficiar certos pacientes em troca de ressarcimento financeira, alterando o fluxo originário de doação e captação de tecidos oculares.

A operação contou com o base da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), principalmente da Gerência de Ações Estratégicas, que colaborou com a Polícia Social na estudo dos registros de transplantes e das listas de espera. A SES-GO forneceu dados detalhados sobre os transplantes de córneas realizados no hospital, o que permitiu aos investigadores traçarem o perfil dos atendimentos e identificar sinais de possíveis manipulações nos processos.

Agora, a investigação seguirá com a estudo do material apreendido, uma vez que documentos financeiros e registros médicos, para estabelecer uma risca cronológica das operações do hospital e identificar beneficiários do esquema, assim uma vez que eventuais cúmplices. Caso sejam confirmadas as irregularidades, os envolvidos poderão responder por crimes uma vez que fraude, estelionato e infrações ao Código de Resguardo do Consumidor.

PC prende 3 suspeitos de homicídio e tentativa de homicídio

A Polícia Social de Goiás deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13/11), a Operação Ágora, que resultou na prisão de três suspeitos de um homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos em Goiânia. O violação aconteceu em 7 de julho, na Feira do Setor dos Funcionários, na região Meio-Oeste da capital. Além das prisões, cinco mandados de procura e inquietação foram cumpridos em Goiânia, Trindade e Iporá.

De consonância com as investigações, a vítima irremissível era um traficante de drogas e membro de uma organização criminosa. A polícia trabalha com a suposição de que os fornecedores desconfiaram que ele estaria passando informações para a polícia, resultando em prisões na região, e por isso ordenaram o homicídio.

Durante o troada, o executor disparou várias vezes contra o varão, que morreu no lugar. Uma cantora gospel, que não tinha nenhum envolvimento com o caso, estava comprando pastel na feira quando tudo aconteceu e foi atingida pelos disparos. Ela foi socorrida, passou por duas cirurgias e, atualmente, faz sessões de fisioterapia para tentar restaurar a capacidade locomotora.

Os supostos mandantes do violação são Cleiton César Dias Mello, que tem passagens por homicídios, porte de arma, receptação e tráfico de drogas, e Maxwel Cunha Fonseca, com registros por tráfico e porte de arma. Ambos são traficantes com influência na espaço onde o violação ocorreu e estão foragidos da polícia, provavelmente abrigados no Rio de Janeiro, em uma comunidade dominada pela organização criminosa que integram.

O executor do homicídio foi identificado uma vez que Rosiron Teodoro Rodrigues Neto, de 21 anos, residente em Iporá. Ele teria sido contratado por Maxwel, com o consentimento de Cleiton, para matar a vítima. Segundo a polícia, ele chegou a Goiânia em 6 de julho, cometeu o homicídio no dia seguinte e retornou para Iporá. O momento do violação foi registrado por câmeras de segurança, que também mostraram Rosiron procurando a vivenda de um outro suspeito para repor a motocicleta utilizada no homicídio.

Além de Rosiron, Gilberto Leite de Moraes, suspeito de fornecer a arma usada no violação, foi recluso temporariamente. Uma outra pessoa, Jocineide Barbosa de Souza, foi presa em flagrante por tráfico de drogas, pois possuía porções de cocaína prontas para distribuição no momento da abordagem policial.

Funcionária de loja é presa por furtar R$ 7 milénio da empresa

A Polícia Social prendeu em flagrante na noite de segunda-feira (11/11) uma funcionária de uma loja de roupas localizada no Setor Notabilidade, em Goiânia, por rapinagem. A dona da empresa denunciou seis transferências bancárias, feitas pela conta da companhia via PIX, para um destinatário incógnito por ela.

O valor totalidade das transferências somou R$ 7 milénio e ocorreram entre os dias 31 de outubro e 11 de novembro de 2024. Ao registrar o boletim de ocorrência, a empresária descobriu que o beneficiário das transferências era o marido de uma de suas funcionárias, que era responsável pelo marketing da empresa e possuía chegada ao celular da empresária.

Durante a abordagem, a funcionária confessou o violação, admitindo que havia transferido o quantia para a conta do seu marido. A equipe policial também se dirigiu até a residência da investigada, no Setor Itatiaia, e lá encontrou dois celulares pertencentes à empresa, sendo que um deles a suspeita não tinha autorização para levar para vivenda.

Durante a consulta ao nome da suspeita, os policiais descobriram que ela possuía dois processos pelo mesmo violação, inclusive com um mandado de prisão preventiva decretado em outubro deste ano pela 7ª Vara Criminal de Goiânia. O mandado estava em descerrado e foi cumprido pela Polícia Social durante a ação.

Na audiência de custódia realizada nesta terça-feira (12/11), a Justiça negou a liberdade provisória da investigada, que segue recolhida na penitenciária à disposição do Poder Judiciário.

O mandatário Diogo Luiz Barreira Gomes, responsável pela investigação, informou que a funcionária foi autuada em flagrante pelo violação de rapinagem qualificado, com base no agravo de crédito, e poderá executar pena de 4 a 8 anos de prisão.

“Ao consultar o seu nome, percebemos que ela tinha um outro processo pelo mesmo violação de agravo de crédito, em um salão de venustidade onde ela trabalhou e, inclusive, tinha um mandado de prisão em descerrado. A polícia social cumpriu o mandado de prisão e autuou-a em flagrante pelo violação de rapinagem qualificado pelo agravo de crédito, com a pena estimada de 4 a 8 anos. A mesma passou por uma audiência de custódia e não conseguiu a liberdade provisória, estando recolhida na penitenciária à disposição do Poder Judiciário”, disse o mandatário.

PC GO deflagra operações contra fraude eletrônica em SP e MA

Nesta quarta-feira (13/11), a Polícia Social de Goiás, por meio do Grupo Privativo de Investigação Criminal (Geic) de Rio Verdejante, deflagrou duas operações para combater uma associação criminosa envolvida em estelionato eletrônico. As operações, denominadas Game Over e Fake Invest, tiveram uma vez que objetivo o cumprimento de 16 mandados de procura e inquietação em São Paulo/SP, Guarujá/SP, São Vicente/SP, Praia Grande/SP, Afonso Cunha/MA e Pedreiras/MA.

Na operação Fake Invest, as investigações indicam que os criminosos se aproveitaram da conta de uma influenciadora do dedo, que foi invadida, para realizar uma falsa publicação sobre investimentos. Uma das vítimas, acreditando na oferta, perdeu aproximadamente R$ 250 milénio ao seguir o proclamação fraudulento.

Já na operação Game Over, os estelionatários agiam de forma dissemelhante. Eles monitoravam anúncios de venda de eletrônicos em plataformas online e entravam em contato com as vítimas, enviando falsos e-mails, supostamente de plataformas de venda, para enganá-las sobre o pagamento das mercadorias. Posteriormente o golpe, contratavam motoristas de aplicativo para retirar os produtos e encaminhá-los para São Paulo.

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