COP29: "Presente de Deus" para presidente do Azerbaijão, combustíveis fósseis atingem novo recorde

*De Baku

Chamado de “presente de Deus” pelo presidente do Azerbaijão na abertuda da conferência de quem país é a sede nesta edição, os combustíveis fósseis e as emissões mundiais provenientes de suas queimas devem atingir números sem precedentes em 2024, chegando a 37,4 bilhões de toneladas – um incremento de 0,8% em confrontação com 2023. O oferecido preocupante, embora não surpreedente, foi divulgado por pesquisadores do Global Carbon Project nesta quarta-feira, 13, e evidencia a contínua sujeição global de fontes de força não renováveis.

Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão, defendeu a exploração de combustíveis fósseis na lhaneza da sessão dedicada a chefes de Estado e de governo na COP29, em Baku.

O tema é um dos destaques na taxa da COP29 neste terceiro dia de conferência, para ser discutido entre líderes mundiais. Conforme o estudo, a situação se torna ainda mais sátira quando se consideram as emissões relacionadas às alterações no uso do solo, principalmente o desmatamento. Ao incluir esses fatores, as projeções indicam que as emissões totais alcançarão a marca expressiva de 41,6 bilhões de toneladas, representando um aumento significativo de 2,5%. Leste desenvolvimento ocorre mesmo diante dos diversos alertas da comunidade científica sobre os riscos do aquecimento global.

Sem tempo (e sinais) para otimismo

Embora o Global Carbon Project aponte que os níveis totais de emissão de CO2 tenham se mantido relativamente estáveis durante a última dezena, isso não é motivo para otimismo.  Projeções da Sucursal Internacional de Virilidade (AIE), divulgadas desde 2023, trazem uma perspectiva temporal para a questão. E consideram que o consumo mundial de combustíveis fósseis – incluindo petróleo, gás originário e carvão – deve atingir seu ponto sumo “antes do término desta dezena”. Esta previsão, embora represente um horizonte positivo, ainda deixa um cenário provocador pela frente.

O relatório Global Carbon Budget apresenta uma projeção que confirma o que outros estudos têm alardeado: mantendo-se os padrões atuais de emissão, existe uma verosimilhança de 50% de que o aquecimento global ultrapasse a marca de +1,5°C em relação aos níveis pré-industriais nos próximos seis anos, aproximadamente. Leste limiar está contemplado no objetivo mais cobiçoso estabelecido pelo Pacto de Paris em 2015, e sua ultrapassagem pode desencadear consequências ainda mais severas para o clima global.

Esta estudo abrangente ressalta a urgência de ações mais efetivas no combate às mudanças climáticas. Enquanto os avanços tecnológicos em energias limpas mostram um caminho verosímil, a velocidade da transição energética ainda não corresponde à sisudez da situação. O repto agora é estugar estas mudanças antes que os impactos se tornem irreversíveis para nosso planeta.

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